domingo, 28 de setembro de 2003

Era uma vez, o fim de um romance (?). Mal resolvido, é verdade. Depois do fim, quase não nos falávamos. Não nos viámos. Até que um dia, mesmo sem querer, eu mexi com ele. Mesmo sem a intenção, mesmo por e-mail. Eu sabia que aquilo ia ter um "efeito", só não esperava tanto - um telefonema. Eu fiquei bem, aquilo nã tinha me abalado. Era isso que eu pensava. Depois de dois telefonemas e muitas coisas discutidas sobre o passado, combinamos um futuro encontro que aconteceria no mesmo mês. A semana começou a passar e já se sentia o estrago. Depois disso uma mentira balançou tudo e nós não voltamos a nos falar.
Pois é... o final de semana do encontro era esse. Eu esperava, planejava, sonhava e pensei: Agora resolvo tudo. Ledo engano. Por algum motivo desconhecido -por mim- ele não foi. Não sei se decepcionada é a definição certa do meu estado. Eu não sabia se aquilo tinha sido bom ou ruim. Foi bom ver aquelas pessoas todas depois de muito tempo, foi bom estar no meio deles, mesmo que sem ele.
Tenho um amigo que diz que alguns casos mal-reslvidos só quem resolve é o destino. E eu concordo com ele, porque quanto mais a gente tenta resolver menos dá certo.
Eu acho que tudo isso é muito bom para eu poder conhecer ele. Para eu ver os pontos negativos e ver se esse coração burro deixa de gostar dele. Eu sei que não funciona assim, mas quem sabe assim ele não acaba se convencendo?
Mas o final de semana foi ótimo. Revi pessoas maravilhosas, me diverti e até que pensei menos nele durante a festa do que até a festa.
E, no fundo e até soando bastante contraditório, eu espero que ele continue assim sumido. Porque só assim eu não fico pensando nele e planejando impossibilidades.

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