segunda-feira, 18 de agosto de 2003

Você sempre me fez apostar alto. Desde aquele dia em que eu te conheci até o dia em que eu resolvi te esquecer. Sim, porque não é só pelos começos que se paga um alto preço. Foi loucura, insanidade, alegria, euforia, medo, tesão e mais um monte de coisa juntas, misturadas me tirando do chão e da noção exata do que estava acontecendo.
Eu não me arrependo, mas também não aposto em mais nada. Agora eu entendi que acabou porque era assim que tinha que ser. Mesmo que as coisas ainda não tenham sido muito bem entendidas, mesmo que eu não saiba o que vai ser quando a gente se encontrar.
Não, eu não to tentando te convencer. Só to querendo te dizer que eu gostei que tudo tivesse acontecido e que de alguma forma foi bom que tivesse acabado.
A uma hora dessas, no ano passado, eu tava chegando em casa e andando nas nuvens. Algo surreal, um sonho realizado com gostinho doce. Sorriso bobo na cara e olhinhos brilhantes.
Da mesma forma - inexplicável - que as coisas começaram, elas também acabaram. Deixando doces lembranças.
Lembranças como nuvens que as vezes chegam cheia de trovoadas, raios e muita chuvas e outras, só pra branquear um pouquinho de um céu lindo, um céu azul e ensolarado. Não importando a temperatura - do coração.

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