terça-feira, 22 de julho de 2003

Eu, ontem, em uma das minhas sessões de insônia comecei a ler História do Cerco de Lisboa, José Saramago. Estou amando e dele já comecei a tirar algumas frases. Algumas certamente aparecerão aqui como estas:
" Porque os tempos deixaram de ser noite de si mesmos quando as pessoas começaram a escrever,"
" Na verdade, você é uma interrogação com pernas e uma dúvida com braços,"
" É assim, nem tudo se pode evitar, (...) mas o destino tem lá suas leis inflexíveis,"


Outra coisa que fiquei encantada ontem foi o clipe da música Dois rios do Skank. Eu ainda nem tinha escutado a música direito e amei o jeito meio Oasis, o clipe meio surreal e bem feito. Agora baixei aqui no computador e vou ficar ouvindo até cansar.

Dois rios
Skank

O céu está no chão
O céu não cai do alto, é o claro é a escuridão
O céu que toca o chão
e o céu que vai no alto dois lados deram as mãos
Como eu fiz também
Só pra poder conhecer
O que a voz da vida vem dizer
que os braços sentem
E os olhos vêem que
os lábios sejam dois rios inteiros...
sem direção
O sol é o pé e a mão
O sol é a mãe e o pai dissolve a escuridão
O sol se põe se vai
E após se por o sol renasce no Japão...
Eu vi também
Só pra poder entender
Na voz da vida ouvi dizer
Que os braços sentem
E os olhos vêem
E os lábios beijam dois rios inteiros...
Sem direção
E o meu lugar é esse ao lado seu no corpo inteiro
Dou meu lugar, pois o seu lugar é o meu amor primeiro
O dia e a noite, as quatro estações

Nenhum comentário: