terça-feira, 26 de setembro de 2006

De férias, mas não de folga. Monografia, livros, entrevistas, gravações, enfim... tudo isso me espera em três dias. Agora vai! E sai da minha frente que eu quero passar.

segunda-feira, 25 de setembro de 2006

quinta-feira, 21 de setembro de 2006

Tempo é sinônimo de artigo de luxo para mim. Não tenho tido nenhum, ultimamente. Eu não estou reclamando disso, mesmo porque tenho feito muitas coisas que estão me ensinando muito e que gosto de fazer também, apenas constatei. Tenho escrito bastante, aprendido mais ainda. Esse foi o ano de ver como eu amo a profissão que escolhi e na qual me formo este ano. Tem tanta coisa aqui para contar. Mas estou, como já disse, sem tempo. Quem sabe outro dia.

terça-feira, 19 de setembro de 2006

E quando a sua segunda-feira é super atribulada e você pensa que ainda tem uma semana inteirinha pela frente. Depois da segunda-feira que tive ontem eu merecia um final de semana. Ah, se merecia.

quinta-feira, 14 de setembro de 2006

8 detalhes sobre mim

Foi a Paula me passou uma espécie de "corrente". Eu teria que contar 8 particularidades a meu respeito e escolher 4 pessoas pra passar a bola. Daqui, a brincadeira segue para a Paula, a Clara, a Mônica e a Lu.

1. Das coisas que eu coleciono
Não sou daquele tipo que coleciona selos, mas "coleciono" cartas. Hoje, com o advento do e-mail a coleção meio que estacionou. Vez ou outra recebo uma carta. Tenho uma amiga que apenas nos correspondemos assim. É bom. Tenho caixas e caixas. Adoro, principalmente, relê-las. Também coleciono:
* crônicas, mas faz tempo que não imprimo e guardo junto com as outras ou recorto de um jornal.
* Micas, aqueles cartões publicitários em formato de cartão postal. Adoro. Tenho milhares, mas estou com a intenção de me desfazer delas. Não todas. Ficar apenas com as de filme, da Jonhie Walker, enfim as melhores.

2. Minha voz continua a mesma, mas meus cabelos quanta diferença
Amo pentear o cabelo. Sua lisura e comprimento ajudam. Já fui mais viciada nisso, mas mesmo assim ainda faço e sempre carrego comigo uma escola de cabelo.

3. Das coisas que aprendi e carrego sempre comigo
Quando trabalhei na redação da Editora Lumière fiz muitos amigos e lá dividíamos os momentos: notícias bizarras, notícias engraçadas, notícias estranhas, os erros da mídia e etc. Pois é, líamos em voz alta as notícias para compartilhar o momento. Então, se você trabalhar comigo pode ter certeza que vai ouvir algumas notícias. Adriana também é cultura (inútil, muitas vezes, é verdade)

4. Pra não dizer que não falei das flores
Toda vez, mas toda santa vez, que passo pelas bancas de flores da Doutor Arnaldo fico namorando as gérberas, flores do campo, lírios, enfim. Amo passar ali.

5. Era uma vez...
Amo inventar histórias. Vejo as pessoas nas ruas e principalmente pessoas com as quais transito nos ônibus e metrôs da vida e gosto de imaginar de onde ela veio, para onde vai. Então fico bolando uma histórinha. Ainda antes de ontem tinha uma moça no metrô que me chamou a atenção. Até criei um conto na cabeça, mas não passei no papel. Na maioria das vezes o momento passa, a história até fica na minha cabeça, mas acho que não vale a pena escrevê-la. Quem sabe um dia eu crie coragem.

6. E na hora de dormir...
Quando vou dormir e estou sem sono, me balanço. Sim, eu me nino. Minha mãe diz que quando estava grávida de mim também fazia isso para eu ficar quieta e ela poder dormir. Gostei tanto da idéia que repito há 23 anos.

7. Na velocidade da luz, ou quase.
Ando rápido, como rápido, falo rápido. Tem gente que não me acompanha, saio sempre em disparada na frente e depois tenho que parar mais a frente do caminho esperando o restante; como geralmente rápido, não sei porque e nem sei se conseguiria diminuir o ritmo; falo rápido, a ponto das pessoas não me entenderem. Meus avós principalmente. Já melhorei, mas ainda falta muito para chegar ao normal.

8. Para terminar
Gosto de grifar livros. Quando não são meus, papel e caneta estão dentro do livro. Porque apesar de tudo respeito os livros alheios. Tenho as frases de obras alheias anotadas em um caderno. Vez ou outra vou ler, lembrar de alguns trechos. Para o TCC, também fiz isso com as partes que usei no trabalho. Depois facilita na hora de fazer a bibliografia e colocar nas normas. Está tudo no computador.

terça-feira, 12 de setembro de 2006

É tarde, é tarde, é tarde até que arde. Tchau, tchau, adeus. É tarde, é tarde, é tarde.


Ando mesmo parecendo o coelho de Alice. Só falta carregar o relógio, porque correndo de um lado para o outro e com pinta de maluca já estou. 15 dias para terminar de gravar o projeto. Detalhe, nem comecei. O sumiço se deve a isso, também.

quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Cidade Negra já cantaria que a semana passou em um piscar de olhos. Eu nem vi. Só sei que já é quase sexta-feira de novo e o final de semana me espera com MUITAS tarefas.
A semana também esteve bastante atribulada. Pequenas coisas para resolver que tomaram os dias. Agora, é esperar para ver se no final de semana eu vou dar conta do resto.
Torçam!

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Hoje é sexta-feira e eu estou cansada, atribulada, mal-humorada (ou seria triste?) e carente. Por isso que hoje estou mais quietinha. Espero que o dia termine logo.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Ensaio sobre a amizade
Lia Luft

Que qualidade primeira a gente deve esperar de alguém com quem pretende um relacionamento? Perguntou-me o jovem jornalista, e lhe respondi: aquelas que se esperaria do melhor amigo. O resto, é claro, seriam os ingredientes da paixão, que vão além da amizade. Mas a base estaria ali: na confiança, na alegria de estar junto, no respeito, na admiração. Na tranqüilidade. Em não poder imaginar a vida sem aquela pessoa. Em algo além de todos os nossos limites e desastres.
Talvez seja um bom critério. Não digo de escolha, pois amor é instinto e intuição, mas uma dessas opções mais profundas, arcaicas, que a gente faz até sem saber, para ser feliz ou para se destruir. Eu não quereria como parceiro de vida quem não pudesse querer como amigo. E amigos fazem parte de meus alicerces emocionais: são um dos ganhos que a passagem do tempo me concedeu. Falo daquela pessoa para quem posso telefonar, não importa onde ela esteja nem a hora do dia ou da madrugada, e dizer: “Estou mal, preciso de você”. E ele ou ela estará comigo pegando um carro, um avião, correndo alguns quarteirões a pé, ou simplesmente ficando ao telefone o tempo necessário para que eu me recupere, me reencontre, me reaprume, não me mate, seja lá o que for.
Mais reservada do que expansiva num primeiro momento, mais para tímida, tive sempre muitos conhecidos e poucas, mas reais, amizades de verdade, dessas que formam, com a família, o chão sobre o qual a gente sabe que pode caminhar. Sem elas, eu provavelmente nem estaria aqui. Falo daquelas amizades para as quais eu sou apenas eu, uma pessoa com manias e brincadeiras, eventuais tristezas, erros e acertos, os anos de chumbo e uma generosa parte de ganhos nesta vida. Para eles não sou escritora, muito menos conhecida de público algum: sou gente.
A amizade é um meio-amor, sem algumas das vantagens dele mas sem o ônus do ciúme – o que é, cá entre nós, uma bela vantagem. Ser amigo é rir junto, é dar o ombro para chorar, é poder criticar (com carinho, por favor), é poder apresentar namorado ou namorada, é poder aparecer de chinelo de dedo ou roupão, é poder até brigar e voltar um minuto depois, sem ter de dar explicação nenhuma. Amiga é aquela a quem se pode ligar quando a gente está com febre e não quer sair para pegar as crianças na chuva: a amiga vai, e pega junto com as dela ou até mesmo se nem tem criança naquele colégio.
Amigo é aquele a quem a gente recorre quando se angustia demais, e ele chega confortando, chamando de “minha gatona” mesmo que a gente esteja um trapo. Amigo, amiga, é um dom incrível, isso eu soube desde cedo, e não viveria sem eles. Conheci uma senhora que se vangloriava de não precisar de amigos: “Tenho meu marido e meus filhos, e isso me basta”. O marido morreu, os filhos seguiram sua vida, e ela ficou num deserto sem oásis, injuriada como se o destino tivesse lhe pregado uma peça. Mais de uma vez se queixou, e nunca tive coragem de lhe dizer, àquela altura, que a vida é uma construção, também a vida afetiva. E que amigos não nascem do nada como frutos do acaso: são cultivados com… amizade. Sem esforço, sem adubos especiais, sem método nem aflição: crescendo como crescem as árvores e as crianças quando não lhes faltam nem luz nem espaço nem afeto.
Quando em certo período o destino havia aparentemente tirado de baixo de mim todos os tapetes e perdi o prumo, o rumo, o sentido de tudo, foram amigos, amigas, e meus filhos, jovens adultos já revelados amigos, que seguraram as pontas. E eram pontas ásperas aquelas. Agüentei, persisti, e continuei amando a vida, as pessoas e a mim mesma (como meu amado amigo Erico Verissimo, “eu me amo mas não me admiro”) o suficiente para não ficar amarga. Pois, além de acreditar no mistério de tudo o que nos acontece, eu tinha aqueles amigos. Com eles, sem grandes conversas nem palavras explícitas, aprendi solidariedade, simplicidade, honestidade, e carinho.
Nesta página, hoje, sem razão especial nem data marcada, estou homenageando aqueles, aquelas, que têm estado comigo seja como for, para o que der e vier, mesmo quando estou cansada, estou burra, estou irritada ou desatinada, pois às vezes eu sou tudo isso, ah!, sim. E o bom mesmo é que na amizade, se verdadeira, a gente não precisa se sacrificar nem compreender nem perdoar nem fazer malabarismos sexuais nem inventar desculpas nem esconder rugas ou tristezas. A gente pode simplesmente ser: que alívio, neste mundo complicado e desanimador, deslumbrante e terrível, fantástico e cansativo. Pois o verdadeiro amigo é confiável e estimulante, engraçado e grave, às vezes irritante; pode se afastar, mas sabemos que retorna; ele nos agüenta e nos chama, nos dá impulso e abrigo, e nos faz ser melhores: como o verdadeiro amor.
E eu, que achei que ia ter uma semana calma, estou cheia de coisas para fazer. Não que isso seja ruim, mas não necessariamente é bom também.

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Cinema sozinha (assisti finalmente O SOL), TPM, lágrimas, mau-humor, ordem no guarda-roupa e decepção, não necessariamente nesta ordem, marcaram meu final de semana.
Eu ainda devia ter lido mais, mas pelo menos algumas coisas do TCC eu já comecei a resolver. Sem vontade de fazer nada que não seja relacionado ao TCC. Quanto ao projeto meio desencanei. Tudo, talvez, possa ser resolvido hoje.

terça-feira, 15 de agosto de 2006

A pré-banca foi ontem. Não foi como eu queria e muito menos como eu esperava. A professora da banca simplesmente não apareceu e a coordenadora acabou ocupando o lugar na última hora. Ela não sabia nada do trabalho e é professora de Publicidade. Sugeriu que nosso trabalho, de agora em diante, fosse feito como um documentário institucional. A orientadora gostou da idéia e minha parceira de grupo também. Odiei. Desanimei. Vontade de abandonar tudo. Tudo vai depender de como será segunda-feira que vem. Ódio e dúvida. Vontade só de fazer minha monografia, que vai sair cara.

sexta-feira, 11 de agosto de 2006

Projeto - a missão

Escolhido o tema, a mídia, definidos os capítulos começaram alguns problemas. Como o grupo - até então formado por mim, Bianca e Rodrigo - não queria se encontrar de final de semana e fazer junto. O jeito foi decidir por cada um entrega um capítulo por semana e fechamos até o final do semestre. Na verdade, pelas contas dava para fechar antes. Começamos bem, na primeira semana tudo ok. Começou os contatos com a Ocas" e marcamos de ir dia 01 de abril - e não era mentira - na oficina de criação, que acontece aos sábados.
Primeiro encontro, primeiro problema. Rodrigo não apareceu. Pior, não deu satisfação. E já tinha reclamado previamente do encontro, que estava marcado para às 8:30 no metrô Barra Funda. Ao ligar na casa do Rodrigo a mãe avisou que ele tinha passado mal e não iria. Ok, mas não custava nada ter ligado. Fomos. Os tabus foram violentamente quebrados, mais ainda me empolguei com o projeto e na segunda uma bronca iria inevitavelmente rolar. O mais desconcertante foi a desculpa dele, ou explicação pela falta: Tinha dormido no quarto do irmão e o despertador tocara em seu quarto. Alguma coisa parecia estar errada, mas o fato ainda foi ignorado.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

O Projeto* ou Como tudo começou

Eu não tinha muita idéia do que fazer. Desde o começo da faculdade pensava em fazer uma revista de cultura, mas quando chegou a hora de decidir acho que nem me lembrei dela, que até nome já tinha. Depois de ver alguns trabalhos e discutir o assunto, um dia o Rodrigo, que era novo na faculdade falou: E se fizéssemos alguma coisa com hyppies, daqueles que moram na rua. Pronto, as palavras "que moram na rua" me acenderam uma luzinha que iluminou uma vontade já esquecida desde o início da faculdade: fazer um trabalho sobre a Ocas".
Dei a idéia. E ele mais a Bianca, que tinha acabado de vir da manhã e já tinha combinado comigo que faríamos o trabalho juntos, acabaram topando. Levei a revista para que eles conhecem mais do que a minha idéia, conhecem nosso objeto de estudo. Tema e grupo resolvidos. Quando pensei na Ocas" escolhi diretamente o meio eletrônico. Para mim, tão avessa aos meios "modernos" e adepta do escrito/impresso, este foi o primeiro desafio. Então, lá vem o documentário sobre a Ocas".

*Projeto Experimental é um dos trabalhos que os alunos da minha faculdade tem que fazer. Ele deve ser algo prático (em rádio, tele, assessoria de imprensa ou impresso), ou seja, um produto jornalístico. Ele é desenvolvido em um ano. No primeiro semestre se faz a pesquisa acadêmica e no segundo semestre a parte prática.

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Sexta-feira já chegou. E eu estou cansada e cheia de coisas para fazer. Agosto que eu queria tanto chegou e meu destino me aguarda no domingo, em uma sala. Aliás, estou por dias decisivos. Final de semana, pelo que sei, vai ser pauleira. Na contagem regressiva porque depois do dia 11 eu só quero comemorar!

segunda-feira, 31 de julho de 2006

Onde este frio estava escondido? Foi só quinta-feira eu passar na depilação que sexta-feira não fez TANTO calor e no sábado frio. E eu só queria vestir uma sainha.

sábado, 29 de julho de 2006

Eu queria ter escrito, ontem, sobre crianças. É, porque a Ana Clara (3) estava no meu emprego. Ela é neta de uma das pesquisadoras lá do IOS e eu até história para ela contei, ou melhor, li. Um doce que só. Quis parar a história no meio para falar com a avó dela, que - diferentemente de mim - estava trabalhando. Ela caminhou até quase o outro extremo da sala só para dizer: Vó, você é linda. E voltou para o final da leitura. Na verdade, estava lendo uma cartilha sobre certificação. Ela encontrou lá no Observatório e achou o máximo. Vó, tem histórinha. E repetiu diversas vezes a mesma frase. Claro, em forma de história em quadrinhos, acabou chamando a atenção. Depois que conquistei a atenção dela com um pirulito - não teve outra forma, ela estava resistente a mim, que estava cheia de boa vontade de conversar com ela. Então, apelei para o pirulito que tinha na bolsa. Nada boba, claro, ela entrou na minha. Expliquei que a história era difícil, mas mesmo assim não quis inventar nada em cima dos quadrinhos. Li e ficava mostrando as coisas para ela, já que era desenho. No meio do desenho, apareceu a Dona Rosa (que obviamente se travestia da mesma cor do nome) e então veio a engraçadinha conclusão cheia de lógica da menina de apenas 3 anos: A Dona Rosa e o Dono Azul. Sim, no quadrinho seguinte ela aparecia ao lado de um homem vestido da tal cor. Não pude resistir. Além do foférrima - e lógica - a aconclusão foi engraçadíssima e inesperada para mim, que sou inexperiente nesse mundinho meio mágico e totalmente lúdico.
Horas mais tarde, quando voltava da locadora outra criança cruzou meu caminho e me deixou enternecida. Subia a rua em direção ao ponto de ônibus e ela vinha em seu carrinho (daqueles em formato de fusca ou qualquer coisa assim) com a mãe empurrando. Ela não era uma criança bonita. Loirinha, do cabelo liso e bem curto e olhos grandes e azuis. Ela me olhava séria. E eu olhava para ela, simplesmente prestando atenção nos traços, nos brincos que eram bolinhas douradas e talvez até de ouro. De repente, a mãozinha dela se levantou e sem esboçar nada começou a me acenar um tchau. Parecia um aceno de princesa, pois o ritmo era diferente de um simples tchau. Aí não teve jeito. Soltei um Ai que linda na mesma hora. E até a mãe, que a empurrava, achou graça e começou a rir do jeito da menina, que devia ter uns 2, 3 anos. Depois fiquei pensando se era comum ela fazer aquilo. Mas foi só mais uma figurinha para rechear meu dia.

Aí, hoje eu fui ao curso do Comunique-se. Conheci algumas pessoas, aprendi algumas coisas e voltei para casa. Mas me irritei porque o que queria ter feito era ter assistido logo o filme que alugei (Tudo acontece em Elisabethtown) e ir devolver, juntamente com Syriana, que já tinha visto ontem. Mas meu namorado noveleiro não deixou. Quis por toda lei assistir o casamento do Foguinho primeiro e aí me irritei. Quando é para perder a novela que eu assisto, tudo bem. Agora, para a dele, não. Eu mandei ele para o quarto junto com a minha mãe e com as meninas porque elas estavam assistindo e dizendo que eu ia assistir o filme, mas não adiantou. Coloquei na novela - totalmente a contra gosto. E revoltada assisti. Re-coloquei o filme já sabendo que não ia dar tempo de assistir e devolver. Meu dia acabou quando tive que assistir a novela e se complicou ainda mais quando o filme acabou e já se passavam das dez. Minha locadora fecha às dez. E eu vou ter que pagar multa por dois filmes além de ter que fazer maior volta para devolver o filme amanhã depois do curso. Que raiva. Para completar a noite, o meio-irmão pentelha, fica em cima, a irmã também. Ia deitar, mas não podia porque o meio-irmão estava instalado no quarto, na mesa do computador. Já estava quase chorando no banheiro quando veio a luz: estou de TPM. Este mês ela demorou a vir, mas veio. Isso não diminuiu nenhum dos mil e duzentos sentimentos bagunçados e ruins que estou tendo, mas - pelo menos - explicou. Tenho dito e boa noite. - Ah, e isso está meio meu querido diário e meio uma sessão de terapia (eu acho porque nunca fiz).

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Hoje foi um dia para me lembrar do bom e velho dito popular: No final, tudo dá certo.
É, deu tudo certo. Ainda bem.

terça-feira, 25 de julho de 2006

As coisas burocráticas da vida de gente grande têm me ocupado demais. Cansei. Não quero mais brincar nem nada. Quero ser feliz sem coisas chatas a fazer. Fora que o tempo é mais curto do que eu supunha. Primeiro porque eu jurava por todos os santos que minha pré-banca era dia 21 de agosto. Sabe-se lá porquê cismava com isso. Mas a verdade é que é dia 11 e o primeiro final de semana de agosto vai ser um Deus nos acuda. Temos marcadas umas entrevistas do dia 1 ao dia 4, ou seja, um monte de coisa para transcrever e inserir na parte escrita até o dia 07, que é quando temos que entregar tudo fechadinho. Estou há dias elaborando mentalmente um post para falar do tal projeto experimental. Ainda não consegui. Mas prometo que farei isso antes mesmo da pré-banca. O TCC também é outro post que quero fazer, mas acho que vou esperar mais um pouco. Para ter tempo de amadurecer todas as idéias ainda verdes que estão aqui na minha cabeça.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Das coisas que machucam o coração



Quando comecei a estagiar aqui no Observatorio Social, uma das coisas que mais mexeram comigo foi a revista que tinha acabado de ser lançada. A nona edição da Observatório em Revista trazia a denúncia de crianças trabalhando em minas de talco em Ouro Preto (MG). Além de carregar as pedras pesadíssimas, as crianças ainda as manipulavam respirando seu pó tóxico e letal. A matéria-denúncia foi além de seu papel de mexer com as empresas envolvidas (Faber Castell, Basf e Ici Paints) e também tocou ao Ministério Público do Trabalho, que já investiga tudo.
Hoje, fazendo uma matéria aqui para o OS assisti a um vídeo sobre o trabalho infantil. Feito pela Organização Internacional do Trabalho é de doer o coração, mas vale a pena espalhar para conscientizar.
Aí vai o link do vídeo, que pode ser assistido em 12 línguas - inclusive português.
Clique aqui.