sexta-feira, 30 de setembro de 2005

Amanhã tem:
*sessão mulherzinha,
*shopping para comprar uma meia-calça cor de pele e uma blusa para usar com a saia e a sandália que eu vou vestir no casório do cunhado
*entrevista com um dos artistas que pintou vaquinhas na Cow Parade de São Paulo para trabalho da faculdade
*cabelereiro
*casamento igreja que vai unir família minha + família do namorado
* casamento festa, que só vai ter família namorado + minhas irmãs (talvez)

Vai ser cansativo, mas vais ser bom!

segunda-feira, 26 de setembro de 2005

O final de semana foi mega agitado, mas agora também estou com pressa e sem tempo de escrever. Quando der volto aqui para contar como foi. A única coisa que posso adiantar é que comprei A Garota das Laranjas. Adivinhem se eu estou feliz?

quarta-feira, 21 de setembro de 2005

Nós somos três. Irmãs, do tipo que o destino deixa escolher. Daquelas que Papai do céu coloca no nosso caminho. A gente já foi inseparável. Hoje não somos mais, mas a gente tá sempre por perto. Com o coração e alma sempre interligados. A gente sempre sabe uma da outra e cada uma faz parte da outra. E as famílias já são uma só. Todo mundo é irmão, todos os pais e mães são de todas. Não é a toa que minha mãe também é delas. E a delas também são minha. Mas hoje a vó de uma de nós morreu. Ela já estava doente, internada a tempos. Mas quando a Carol me avisou caiu o meu chão. Como se fosse, e no fundo é, minha vó. Porque eu sei que ela gostava de mim tanto quanto gostava das netas e netos dela e porque ela também era minha Vovó Branca. Mas agora ela tá no céu.

terça-feira, 20 de setembro de 2005

Hoje vou nas curtinhas:

E quero, preciso, tenho que - se não vou morrer. Já virou questão de honra, vida ou morte: Garota das Laranjas. Obsessão.

***

Música de suspense ao fundo. Como diria Luciano Huck: Momentos de tensão. E isso me fez quase esquecer da garota.

***

Viram que a menina ficou grande? Coisas de Paula (obrigada de novo, viu?).

segunda-feira, 19 de setembro de 2005

Tá difícil mesmo de arranjar tempo. Sexta, pelo menos, saí, fui ver os amigos do coração e me diverti demais. Já no sábado fui viajar e fiquei até domingo à noite sem namorado e com muito trabalho para resolver. Infelizmente não terminei tudo, mas deu para quase adiantar. O resto da semana, já sabe-se que será pauleira total. Começo de semana de trabalhos e provas e os finais de semana serão bastante ocupados. Neste, tem aniversário de um ano do meu gato gostoso. No outro, casamento do meu cunhado. Por isso e por outras que meus trabalhos tem que estar mais do que em dia.

terça-feira, 13 de setembro de 2005

domingo, 11 de setembro de 2005

Pessoas habitadas, Martha Medeiros


Os "habitados" são seres com conteúdo, preenchidos de angústias e incertezas, mas não menos felizes por causa disso

Estava conversando com uma amiga, dia desses. Ela comentava sobre uma terceira pessoa, que eu não conhecia. A descreveu como sendo boa gente, esforçada, ótimo caráter. "Só tem um probleminha: não é habitada". Rimos. É uma expressão coloquial na França - habité - mas nunca tinha escutado por estas paragens e com este sentido. Lembrei de uma outra amiga que, de forma parecida, também costuma dizer "aquela ali tem gente em casa" quando se refere a pessoas com conteúdo.

Uma pessoa pode ser altamente confiável, gentil, carinhosa, simpática, mas se não é habitada, rapidinho coloca os outros pra dormir. Uma pessoa habitada é uma pessoa possuída, não necessariamente pelo demo, ainda que satanás esteja longe de ser má referência. Clarice Lispector certa vez escreveu uma carta a Fernando Sabino dizendo que faltava demônio em Berna, onde morava na ocasião. A Suíça, de fato, é um país de contos-de-fada, onde tudo funciona, onde todos são belos, onde a vida parece uma pintura, um rótulo de chocolate. Mas falta uma ebulição que a salve do marasmo.

Retornando ao assunto: pessoas habitadas são aquelas possuídas, de fato, por si mesmas, em diversas versões. Os habitados estão preenchidos de indagações, angústias, incertezas, mas não são menos felizes por causa disso. Não transformam suas "inadequações" em doença, mas em força e curiosidade. Não recuam diante de encruzilhadas, não se amedrontam com transgressões, não adotam as opiniões dos outros para facilitar o diálogo. São pessoas que surpreendem com um gesto ou uma fala fora do script, sem nenhuma disposição para serem bonecos de ventríloquos. Ao contrário, encantam pela verdade pessoal que defendem. Além disso, mantêm com a solidão uma relação mais do que cordial.

Então são as criaturas mais incríveis do universo? Não necessariamente. Entre os habitados há de tudo, gente fenomenal e também assassinos, pervertidos e demais malucos que não merecem abrandamento de pena pelo fato de serem, em certos aspectos, bastante interessantes. Interessam, mas assustam. Interessam, mas causam dano. Eu não gostaria de repartir a mesa de um restaurante com Hannibal Lecter, "The Cannibal", ainda que eu não tenha dúvida de que o personagem imortalizado por Anthony Hopkins renderia um papo mais estimulante do que uma conversa com, sei lá, Britney Spears, que só tem gente em casa porque está grávida. Zzzzzzzzzzz.

Que tenhamos a sorte de esbarrar com seres habitados e ao mesmo tempo inofensivos, cujo único mal que possam fazer é nos fascinar e nos manter acordados uma madrugada inteira. Ou a vida inteira, o que é melhor ainda.

Martha é Martha e não se discute. E ler este texto na sexta-feira foi muito bom. Primeiro porque o marasmo aqui estava me consumindo e segundo pelas pessoas habitadas. Enfim.

sábado, 10 de setembro de 2005

Engraçado como você é capaz de mudar. Uma conversa. Uma quinta-feira diferente e, no sábado, você já é quase tudo o que eu sonhei. Porque precisa de tanta briga para ficar tudo bem?

segunda-feira, 5 de setembro de 2005

O triste é pensar que hoje é segunda-feira, eu já trabalhei horrores, mas não consegui terminar o que queria ter encerrado. E por ter trabalhado tanto eu to mega cansada, estafa mental. Não agüento mais pensar. SOCORRO! O alívio é pensar que quarta-feira é feriado. Se bem que eu tenho tantas, mas tantas coisas para fazer no trabalho que isso consegue até ser algo negativo. Fazer o quê se o jornalista corre mesmo contra o tempo!

sexta-feira, 2 de setembro de 2005