domingo, 27 de abril de 2003

Tantas, mais tantas coisas que eu nem sei por onde começar. Sábado pra lá de agitado e bom demais. Por essas e por aquelas que eu tenho a minha mania de ficar muito tempo "guardada" em casa. Porque quando eu saio, eu faço tudo e amo fazer e tenho vontade de fazer várias coisas. E sábado foi muito bom. Aula de manhã e a única coisa que tem compensado essas aulas é o pessoal. As bobagens que a gente fica falando, as risadas que rendem e as discussões sem fim com o machista mor da sala, que no final das contas também rende boas gargalhadas. Depois voltar pra casa só pra almoçar e depois sair com as amigas, que não via há umas três semanas. Fomos na Benedito Calixto e vimos o Thirso do BBB2 - ele foi um ícone porque quando eu conheci o Léo estava passando e a gente assistia BBB e depois voltava pro icq só pra continuar conversando... e porque eu sou complexa até o último fio de cabelo e tenho uma memória de elefante isso já me levou pros tempos remotos e me fez pensar muitas bobagens que deram vontade, saudade - e muitos conhecidos. De lá já saímos correndo para ir ao Parque do Ibirapuera andar de bicicleta. Andamos e cansamos, suamos e nos divertímos muito ! Para reabastecer nada melhor do que uma parada no Poderoso, que fica ali do lado. Uma salada de fruta deliciosa, uma água de coco gelada e prontas pra voltar pra casa, tomar banho e sair de novo. Na volta presenciamos uma cena nada agradável. Em plena Henrique Schauman uma batida policial na pista da esquerda ( e a gente estava praticamente do lado!). Com direito de muitos gritos, empurrões e arma apontada. Medo e desespero. Sensação de impotência. Farol fechado e ninguém podia sair dali e nem fazer nada. O máximo que fizemos foi dar umas afastadinha de leve. O cara que saiu do carro já saiu alterado e ele era muito maior do que os policiais. Já saiu gritando, empurrando e mandando os policiais atirarem com direito a muitos palavrões. O farol abriu e a vontade de sair de lá rápido e nós, meninas, saímos todas tremendo de medo, de susto. Sem saber qual foi o final da história.
Chegar em casa, tomar banho e se arrumar para ir prum luau na casa de um amigo na Granja Viana. Conhecer muitas pessoas novas, cantar, rir e fechar o sábado com chave de ouro.
Acordar domingo quase morta. Com dor nas pernas e querendo massagem e cama, só ! Mais se sentir muito feliz por ter tido um sábado tão bom.

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