segunda-feira, 31 de julho de 2006

Onde este frio estava escondido? Foi só quinta-feira eu passar na depilação que sexta-feira não fez TANTO calor e no sábado frio. E eu só queria vestir uma sainha.

sábado, 29 de julho de 2006

Eu queria ter escrito, ontem, sobre crianças. É, porque a Ana Clara (3) estava no meu emprego. Ela é neta de uma das pesquisadoras lá do IOS e eu até história para ela contei, ou melhor, li. Um doce que só. Quis parar a história no meio para falar com a avó dela, que - diferentemente de mim - estava trabalhando. Ela caminhou até quase o outro extremo da sala só para dizer: Vó, você é linda. E voltou para o final da leitura. Na verdade, estava lendo uma cartilha sobre certificação. Ela encontrou lá no Observatório e achou o máximo. Vó, tem histórinha. E repetiu diversas vezes a mesma frase. Claro, em forma de história em quadrinhos, acabou chamando a atenção. Depois que conquistei a atenção dela com um pirulito - não teve outra forma, ela estava resistente a mim, que estava cheia de boa vontade de conversar com ela. Então, apelei para o pirulito que tinha na bolsa. Nada boba, claro, ela entrou na minha. Expliquei que a história era difícil, mas mesmo assim não quis inventar nada em cima dos quadrinhos. Li e ficava mostrando as coisas para ela, já que era desenho. No meio do desenho, apareceu a Dona Rosa (que obviamente se travestia da mesma cor do nome) e então veio a engraçadinha conclusão cheia de lógica da menina de apenas 3 anos: A Dona Rosa e o Dono Azul. Sim, no quadrinho seguinte ela aparecia ao lado de um homem vestido da tal cor. Não pude resistir. Além do foférrima - e lógica - a aconclusão foi engraçadíssima e inesperada para mim, que sou inexperiente nesse mundinho meio mágico e totalmente lúdico.
Horas mais tarde, quando voltava da locadora outra criança cruzou meu caminho e me deixou enternecida. Subia a rua em direção ao ponto de ônibus e ela vinha em seu carrinho (daqueles em formato de fusca ou qualquer coisa assim) com a mãe empurrando. Ela não era uma criança bonita. Loirinha, do cabelo liso e bem curto e olhos grandes e azuis. Ela me olhava séria. E eu olhava para ela, simplesmente prestando atenção nos traços, nos brincos que eram bolinhas douradas e talvez até de ouro. De repente, a mãozinha dela se levantou e sem esboçar nada começou a me acenar um tchau. Parecia um aceno de princesa, pois o ritmo era diferente de um simples tchau. Aí não teve jeito. Soltei um Ai que linda na mesma hora. E até a mãe, que a empurrava, achou graça e começou a rir do jeito da menina, que devia ter uns 2, 3 anos. Depois fiquei pensando se era comum ela fazer aquilo. Mas foi só mais uma figurinha para rechear meu dia.

Aí, hoje eu fui ao curso do Comunique-se. Conheci algumas pessoas, aprendi algumas coisas e voltei para casa. Mas me irritei porque o que queria ter feito era ter assistido logo o filme que alugei (Tudo acontece em Elisabethtown) e ir devolver, juntamente com Syriana, que já tinha visto ontem. Mas meu namorado noveleiro não deixou. Quis por toda lei assistir o casamento do Foguinho primeiro e aí me irritei. Quando é para perder a novela que eu assisto, tudo bem. Agora, para a dele, não. Eu mandei ele para o quarto junto com a minha mãe e com as meninas porque elas estavam assistindo e dizendo que eu ia assistir o filme, mas não adiantou. Coloquei na novela - totalmente a contra gosto. E revoltada assisti. Re-coloquei o filme já sabendo que não ia dar tempo de assistir e devolver. Meu dia acabou quando tive que assistir a novela e se complicou ainda mais quando o filme acabou e já se passavam das dez. Minha locadora fecha às dez. E eu vou ter que pagar multa por dois filmes além de ter que fazer maior volta para devolver o filme amanhã depois do curso. Que raiva. Para completar a noite, o meio-irmão pentelha, fica em cima, a irmã também. Ia deitar, mas não podia porque o meio-irmão estava instalado no quarto, na mesa do computador. Já estava quase chorando no banheiro quando veio a luz: estou de TPM. Este mês ela demorou a vir, mas veio. Isso não diminuiu nenhum dos mil e duzentos sentimentos bagunçados e ruins que estou tendo, mas - pelo menos - explicou. Tenho dito e boa noite. - Ah, e isso está meio meu querido diário e meio uma sessão de terapia (eu acho porque nunca fiz).

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Hoje foi um dia para me lembrar do bom e velho dito popular: No final, tudo dá certo.
É, deu tudo certo. Ainda bem.

terça-feira, 25 de julho de 2006

As coisas burocráticas da vida de gente grande têm me ocupado demais. Cansei. Não quero mais brincar nem nada. Quero ser feliz sem coisas chatas a fazer. Fora que o tempo é mais curto do que eu supunha. Primeiro porque eu jurava por todos os santos que minha pré-banca era dia 21 de agosto. Sabe-se lá porquê cismava com isso. Mas a verdade é que é dia 11 e o primeiro final de semana de agosto vai ser um Deus nos acuda. Temos marcadas umas entrevistas do dia 1 ao dia 4, ou seja, um monte de coisa para transcrever e inserir na parte escrita até o dia 07, que é quando temos que entregar tudo fechadinho. Estou há dias elaborando mentalmente um post para falar do tal projeto experimental. Ainda não consegui. Mas prometo que farei isso antes mesmo da pré-banca. O TCC também é outro post que quero fazer, mas acho que vou esperar mais um pouco. Para ter tempo de amadurecer todas as idéias ainda verdes que estão aqui na minha cabeça.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Das coisas que machucam o coração



Quando comecei a estagiar aqui no Observatorio Social, uma das coisas que mais mexeram comigo foi a revista que tinha acabado de ser lançada. A nona edição da Observatório em Revista trazia a denúncia de crianças trabalhando em minas de talco em Ouro Preto (MG). Além de carregar as pedras pesadíssimas, as crianças ainda as manipulavam respirando seu pó tóxico e letal. A matéria-denúncia foi além de seu papel de mexer com as empresas envolvidas (Faber Castell, Basf e Ici Paints) e também tocou ao Ministério Público do Trabalho, que já investiga tudo.
Hoje, fazendo uma matéria aqui para o OS assisti a um vídeo sobre o trabalho infantil. Feito pela Organização Internacional do Trabalho é de doer o coração, mas vale a pena espalhar para conscientizar.
Aí vai o link do vídeo, que pode ser assistido em 12 línguas - inclusive português.
Clique aqui.

domingo, 16 de julho de 2006

Das definições perfeitas

Felicidade: 1. invólucro onde se guardam sorrisos; 2. momento em que os ponteiros do relógio decidem dançar valsa; 3. líquido viscoso que escorrega por entre os dedos; 4. pedaço de gente com cheiro de talco; 5. movimento espontâneo dos cantos da boca em direção às orelhas; 6. sobrenome do azul; 7. olodum dentro do peito; 8. conjunto de círculos concêntricos em rubro e branco para onde se atiram dardos em forma de coração; 9. roçar de pés por sob o cobertor em noites com temperatura inferior a 18 graus; 10. tia-avó da alegria; 11. erva da qual se faz um chá afrodisíaco; 12. movimento elíptico do Sol em torno do ser amado; 13. nome dado à gota salgada que despenca dos olhos em dia de festa; 14. sensação de se ter feito o que se deveria ter feito; 15. oitava cor do arco-íris; 16. retângulo onde se inserem flagrantes registrados em nitrato de prata; 17. desejo súbito de voar; 18. distúrbio psicológico que causa avalanche de gargalhadas; 19. silêncio que se segue à trovoada; 20. exibição permanente da arcada dentária sem motivos justificados aos olhos dos desprovidos de inocência. (Ex.: “Vem, amor... Me dá um beijo e me arranha as costas, que hoje eu quero sentir o gosto da felicidade." - in Coisas de Amor Largadas na Noite, E. Almeida)

Do dicionário lúdico brasileiro, por André Gonçalves

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Aos meus amigos

Embora este seja o nome do livro que estou lendo no momento, não é sobre isso que vim escrever. Não.
Logo no início do ano, escrevi um post falando que tinha arranjado uma turma e tal. Verdade, apesar de ter me decepcionado no meio do caminho. Mas mesmo assim, este ano tem sido muito bom. No final de semana passado, novos amigos. Uma galera muito animada e ótimas companhias de viagem.
Mas amigo de verdade todo mundo sabe como é difícil. Daqueles que duram anos, que sejam especiais. Só que felizmente disso não posso reclamar. Até declarações tenho recebido.

Há muito tempo atrás, em maio, foi a vez do Marcelo. Eu sempre pedia para ele me dar um livro, já que ele ganhava tantos e etc. Perturbava ele até não poder mais. Até que um dia ele me trouxe mesmo. O livro é super fofo. Chama-se O dragão de Wawel, de Anna Klacewicz e Leticia Wierzchowski. Contém lendas polonesas e é cheio de ilustrações lindíssimas. Então, quando ganhei, amei. E no dia seguinte, de tarde, chegou um e-mail dele que se chamava Você.
Olha, é sobre o livro que te dei ontem. Eu fiquei um bom tempo imaginando o que dar, algo que combinasse contigo. Achei uma boa escolha, e pelo visto você também.
Mas aconteceu algo que eu não esperava, nem pensava nisso. Depois que te entreguei, você o segurou... e começou a acariciá-lo! É, carinho mesmo! Você acariciava a capa como já vi gente fazendo com outra pessoa, com bicho, ou mesmo um brinquedo de pelúcia. Você passava a mão, os dedos pela capa, admirava, olhava cada detalhe... só faltou abraçar e beijar. Ficou o maior tempão nessa. E eu lá, só olhando. Tamanho carinho por uma obra impressa só pode vir de alguém que sabe o que ela significa. Você também produz textos e os publica, sabe muito bem o que é batalhar nisso. Ali eu vi carinho, mas sobretudo respeito. E carinho + respeito dá em amor. Você ama os livros, seu trabalho, o que as publicações significam.
Lembrei-me disso porque me impressionou.
Obrigado por isso, lindinha.


Nem preciso dizer que chorei. E hoje ainda ganhei mais duas.
Depois de responder todas as minhas dúvidas quanto ao meu documentário, o Ciso me escreveu assim: O que eu quero em troca? seu amor eterno, tá difícil? Desse jeito, não está nada difícil. Ainda mais sendo ele quem é.
E quando fui fazer as leituras bloguísticas, encontrei na Thaty um post chamado Das declarações.
Eu gosto de todas as minhas amigas. Da que me faz dar risadas de fazer a barriga doer; da que vive comigo o meu dia-a-dia e me ajuda em todas as coisas que eu acho complicado; da maluquinha por quem eu sinto um carinho de mãe; da que fala mais que a boca e me encontra raramente; da completamente virtual e que mora longe de mim; da que mora perto, é também bem virtual, mas está se regenerando; da que fala comigo que nem robô como se fôssemos crianças felizes; da que é super adulta e super crescida e que me olha com carinho do alto de seu um metro e oitenta; da que foi mãe agora e eu, feia, não fui visitar; da que eu fiquei 17 anos sem ver e o amor não diminuiu; da que fala em baianês e me mata de rir; da que me contou uma coisa, morrendo de vergonha de ter feito, mas assumindo; da que fotografa bem, escreve bem, me chama de beluguita e me enche de beijos; e de todas aquelas por quem eu sinto um amor grande, muito grande.
Tem uma, em especial, que me faz mais forte. Que me faz querer ser tão especial quanto ela. Tão boa. Tão segura. Tão animada. Tão certa. Tão agitada. Que me mostra coisas lindas e que valem a pena na vida. Que lê os mesmos livros que eu. E vê os mesmos filmes. Que acredita. Que me faz crescer! E que me ama há mais de dez anos. Quando estou com ela, sempre agradeço a Deus por ela existir. E por ser minha amiga!
Sim, esse post é pra Didi. Porque não tem motivo. Tem orgulho e admiração. Muito!


Quem precisa de mais do que isso para viver?

quarta-feira, 12 de julho de 2006

2006 começou sem que eu fizesse promessas, listas de pedidos e todas estas coisas. O ano de 2005 acabou e eu nem tive tempo de fazer uma análise, pesar os prós, contras e tudo que tinha acontecido. 2006 chegou atropelando e menos ainda que tive tempo de pensar nestas coisas. Só que, sem querer, 2006 tem sido mesmo um ano cheio de decisões, resoluções. Nada de promessas, esse é o ano de realizar, cumprir.
Então, comecei no final de maio. A decisão foi parar de tomar refrigerante. Ok, não é uma grande resolução, mas decidi. Por ser mais saudável e tudo mais. Só que como muita gente não entende e fica perturbando por causa disso já falo logo que é promessa. Assim, ninguém vai me questionar.
A minha outra decisão foi fazer trabalho voluntário. Eu sempre quis fazer. Até, o ano passado, comecei a fazer um curso de contador de história. Mas arranjei estágio integral e acabei tendo que abandonar tudo. Mas este ano decidi mesmo. Prestarei serviço para o Projeto Carmin. Na minha área, apenas 4 horas por dia. A dedicação vai ser maior mesmo no começo para que eu conheça tudo. Ontem fui lá e volto amanhã para conversar com o fundador. Estou feliz, empolgada, realizada.
E que as decisões continuem - até o final do ano!

terça-feira, 11 de julho de 2006

Essa noite eu sonhei com um peixe. Que mudava o peixinho, que ora era vermelho ora era azul, de aquário. E que deixava ele mais bonito, já que um dos aquários era apertado e ele estava meio amassado. Era um Beta, daqueles todo bonito. E eu achei o sonho tão divertido - depois que eu lembrei dele - que fiquei com vontade de ter um peixe e querendo saber qual será o significado disso.
Galera tudo de bom com a qual passei o final de semana:


Os meninos são, respectivamente: Ale, Andi e Cássio.


Na foto das meninas, da esquerda para a direita: Bianca, Mari Pockets, Fê, Luane e eu.

segunda-feira, 10 de julho de 2006

O final de semana foi tão bom, tão bom mais tão bom, que até a segunda-feira acordou triste com o fim dele.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Monofrásica (se é que isso existe):

Meu sobrenome é ansiedade - agora.
Fazer o bem sem olhar a quem - em breve.
Algumas coisas assustam - sempre.

domingo, 2 de julho de 2006

Desabafo

É assim, sempre. Ciúmes. E quando você o sente, fica bravo comigo. Que culpa eu tenho? Aí você se distancia, não quer que eu encoste, chegue perto, sem beijo e vai embora. Sem falar nada, sem brigar, sem discutir. Eu preferia mil vezes que você brigasse, discutisse e botasse para fora tudo o que sente. Meu passado não me condena, não viu? Não precisa ter medo, raiva ou qualquer coisa assim dos meus amigos. Eles fazem parte da minha vida. Não na mesma intensidade que você, mas fazem. Você ocupa meu tempo, meus dias, minha vida. E pronto. Vai ser sempre assim. Não falar não vai resolver. "Me punir" com esse comportamento só vai me deixar triste. E não da mesma forma que você. Eu também sinto ciúmes, mas não acho que você deva sofrer por algo que já me traz um sentimento ruim. Não, pelo contrário. Já sinto, por mim e por você. Que nós somos diferentes eu já percebi, mas também - há tempos - notei que as coisas não precisavam ser assim.
Nem quero falar sobre o Brasil. Prefiro pensar no meu último semestre como estudante, como pagante de meia-entrada, como estagiária. Prefiro me dedicar ao que vai me impulsionar... enfim.
Finalmente chegou o tão sonhado e temido último semestre da faculdade. Quando a gente começa, o sonho parece distante e impossível. Mas agora chegou. E olhando desta perspectiva, me pareceu mais rápido do que um trem bala. Agora, parece mesmo que não vai dar tempo. Que são muitas coisas para apenas 4 meses. Nessa hora, ansiedade e medo se tornam irmãs siamesas. E vamos lá. Força.