domingo, 27 de fevereiro de 2011

Tá chegando

Não tem jeito, reta final se aproximando e a ansiedade vai aumentando. Essa semana monto minha mala, que por pura preguiça ainda não arrumei. A dele já está pronta faz tempo.
O quarto também está arrumado: cama pronta, roupas lavadas e guardadas. Ainda faltam uns detalhes, mas quem sabe o marido não resolve isto esta semana?
Esta semana também volto ao trabalho depois de 15 dias de férias - e a preguiça de voltar está enorme. Só de pensar em me esforçar e carregar a barriga pesada para ir e voltar já me faz perder toda a coragem. A ideia é trabalhar apenas alguns dias, mas estou um pouco à mercê da contratação da minha substituta, que não sei a quantas andas - até ia ligar e me informar durante as férias, mas fiquei mesmo por conta do Arthur e não quis nem saber de ligar ou aparecer no trabalho. Já basta as ligações que atendi pra resolver as coisas de lá.
Deixei pra resolver na volta - e eles que torçam pro Arthur não nascer antes porque se isso acontecer nada mais será feito, pelo menos por mim.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Original

Faz um tempo que tenho desenvolvido meu lado criativo e handmade.
Começou com o chá-de-cozinha da irmã. Achei que a lembrancinha tinha que ser original e útil. Então fui à caça de ideias. Procurei em diversos sites e nada me agradou. Então, parti pro centro da cidade e resolvi criar eu mesma. Eis que tive a ideia de comprar decanters e customizá-los com adesivos. Ficaram fofos.


Agora foi a vez do Chá-de-bebê do Arthur. Tinha que ser fofo e tinha que ser diferente. Mas não podia deixar de ser útil. A ideia, então, foi aromatizador de ambiente. E ficou tão mais tão fofo que podia ter usado a ideia pra maternidade. Simplesmente amei o resultado.

Ando gostando tanto de fazer essas coisinhas que pretendo me dedicar às ideias na licença-maternidade. Agora estou desenvolvendo as lembrancinhas da maternidade. Assim que estiverem prontas eu mostro aqui.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A gente ouve cada uma

Gravidez atrai olhares em todos os lugares. E isso é fato. No prédio onde trabalho não é diferente. Muita gente que nunca falou comigo agora troca palavras amistosas, conselhos ou tece comentários a respeito da barriga e do bebê que vem por aí.

Comentários, claro, nem sempre agradáveis. Afinal por que raios uma pessoa que nunca falou com você precisa tecer comentários sobre seus pés inchados, seu rosto inchado e tudo mais? Será que elas acham que eu você não está vendo??? Aliás, não só vendo como (a pior parte) sentindo tudo isso. Se ela que nem está grávida já está inchando com esse calorzão esperava que acontecesse o quê com uma grávida de quase 8 meses?

Sério, prefiro não ouvir estes comentários. Mesmo.

Agora, pior do que isso só mesmo a família do meu marido que resolveu que, agora, tinha que me chamar de GORDINHA. Sério.

Começou com a infeliz da sogra. Eu não gostei, não respondi ao "elogio" e pensei que este era mais um motivo para eu não gostar dela mesmo - mais um motivo somado à lista - e como meu santo já não bate com o dela resolvi ignorar, embora me incomodasse bastante a nova alcunha. Ela insiste e eu faço cara de mau-humor e pronto.

Depois foi uma tia dele. Uma tia, aliás, que eu adoro. Ela achando que era fofo (?) me chamar de GORDINHA e eu odiando, querendo matar depois que ela ouvisse: GORDINHA é o cacete, eu estou GRÁVIDA! Fiquei P, mas relevei já que quase nunca encontro com ela.

Só que domingo passado foi a gota. Os cunhados resolveram me chamar de GORDINHA também. Sério, minha vontade era de perguntar se por acaso, algum deles, chamara a mulher de GORDINHA quando elas ficaram GRÁVIDAS.

Depois dos irmão deles, definitivamente descobri que isso é de família e ainda não sei como vou resolver isso. Afinal, é tão difícil eles entenderem que eu estou carregando uma criança no ventre e não simplesmente engordando????

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Vou, mas não sei se volto

Minha licença-maternidade eu decidi pedir em março - tão logo comece o 9º mês -, mas antes disso eu vou tirar 15 dias de férias já vencidas (e vou aproveitar para finalmente colocar as coisas do Arthur em dia e fazer o chá-de-bebê). Só que as apostas sobre a minha (não) volta ao trabalho não param. O 9º mês só começa dia 12 de março e penso em pedir a licença a partir da segunda, dia 14. Volto das férias dia 01 de março, mas há quem ache que ele vai nascer antes e, por isso, não conseguirei nem voltar a trabalhar.

Voltar a trabalhar, aliás, vai ser muito difícil já que o Arthur está cada dia mais pesado e pegar ônibus, metrô e caminhar tem ficado cada vez mais penoso. Isso sem contar os pés inchados e o cansaço das noites mal dormidas. Apesar disso, a volta é necessária para treinar alguém para ficar no meu lugar, deixar tudo em ordem e, só depois, sair.

Com tantas apostas, sair de férias agora está me deixando com uma sensação de estar em uma montanha russa de tanto frio na barriga que estou sentindo. Dá um pouco de medo de ter que abandonar o barco, não treinar ninguém e nem finalizar tarefas. A cabeça ainda está intermitente nos dois modos: trabalho e férias.

Então vou, mas não sei se volto (pra cá sim, durante e depois das férias assim espero).

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

A vida de grávida

Seguimos crescendo, engordando, inchando e vivendo. Não necessariamente nesta ordem, mas seguimos. Ainda tenho 15 dias de férias para tirar antes da licença e, claro, os dias serão ocupados por terminar as coisas antes da chegada do Arthur. O berço já chegou e a cômoda também. Mas ainda falta pintar a parede do quarto e comprar as últimas coisas.

Também tenho me preocupado com os detalhes do chá-de-bebê que acontecerão nas férias para dar tempo de organizar, participar e descansar antes da volta ao batente, que não deve durar muito tempo - já que a licença maternidade pode chegar a qualquer momento (junto com o Arthur, já que irei esperar por ele).

Só que antes disso (ou entre tudo isso) ainda falta selecionar alguém pra me cobrir durante os seis meses de licença. Já selecionei alguns currículos, já preparei as perguntas para cada candidata (sim, só tem cv de mulher) e também preparei uns tópicos para servir de base para elas me redigirem um texto. Ainda nem sei se sou eu quem vou selecionar, mas já estou me garantindo e me precavendo. E, sabe, que eu to até gostando de fazer isso?! Assim posso garantir um bom trabalho até mesmo na minha ausência.