sexta-feira, 31 de julho de 2009

Estudante

E na sexta-feira que vem começam minhas aulas. Que felicidade. Estou na contagem regressiva.
Já sei que terei que verticalizar meu estudo, ou seja, sem concentração menor. Isso é até bom já que a minha opção não é possível (a concentração menor tem que estar no mesmo grupo e não é o caso).
Já sei que minha aula de quinta-feira foi adiada porque o professor terá lançamento de livro e tal.
Já sei (e amei) que vou ter aula com um cara que acho fera na área do jornalismo social nas aulas de sexta-feira.
Já sei quem são duas colegas minhas na aulas de quinta-feira.
Também já sei quem será meu professor da aula de sábado. Ele é bambambã, mas não tenho opinião formada sobre isso.

Eu ia comprar um caderno e tal, mas acabei ganhando um bem bonito de uma gráfica. Então vai ser ele mesmo. Já sabendo que cursarei 12 matérias vou dividi-lo e usar o curso inteiro (assim espero). Enfim... ansiedade não tem fim, felicidade sim.

domingo, 26 de julho de 2009

O primeiro dia

Eu estava tão ansiosa e nervosa que nem dormi. Acordei de madrugada e assim fiquei até o despertador tocar.
Quando cheguei lá fui bem recepcionada, querida, amada e já recebi algumas tarefas para sexta-feira. Tudo urgente. Já ganhei minha sala instalada, meus vale-refeições do resto do mês, os vale-transportes, um celular, a chave, um pendrive. Enfim, todo mundo me esperando. O que foi bom e muito legal.
Cheguei já com mil coisas a fazer e resolver, o que eu adorei. Melhor fazer tudo do que não fazer nada foi o que disse na entrevista e ainda concordo.
Desde o primeiro dia gostei e me senti feliz. Assim, como se tivesse achado meu lugar.

sábado, 25 de julho de 2009

O último dia

Estou para escrever sobre último dia desde o último dia, que foi quarta. Mas tudo se atropelou e acabou não dando. Eu não chorei nem nada, afinal estava aliviada por ainda não estar de saco cheio de lá (e que era uma coisa bem possível de acontecer em pouquíssimo tempo), mas estar de saída. Eu quase chorei. A chefe foi me levar uma lembrancinha e o pessoal da sala ainda providenciou bolo de despedida, presente e e-mail sobre mim. Eu me emocionei, mas não chorei. As lágrimas sequer chegaram a rolar.
Foi um dia gostosinho, estava calmo de trabalho, o almoço com a maior parte da turma foi gostoso, recebi abraços, beijos e votos de felicidade. Eu saí de lá aliviada e feliz. E isso, ah TUDO isso, me bastava.
Na verdade, eu estava ansiosa, tensa e nervosa para o 'dia seguinte' desde que pedi demissão, então meu pensamento focava o primeiro dia e não o último.

terça-feira, 21 de julho de 2009

O derradeiro fim

Durante a última semana vim trazendo aos poucos minhas coisas: o dicionário, o manual da nova regra ortográfica, o porta-caneta, as canetas, lápis e apontador, minha agenda e meu bloquinho de anotações. Agora, só falta o caderno, que trarei amanhã após o último dia.
E essa semana foi a mais difícil de ir trabalhar. Com o fim se aproximando, o que era insuportável ficou ainda maior. E eu vou me arrastando. E olha que nem estava no limite e nem saí brigada e nem nada. Só aceitei outra proposta, que me fez ver como eu não seria feliz ali nem agora nem nunca, principalmente por estar tão longe da minha área.
E eu percebo isso só pela ênfase que dou quando perguntam do novo emprego e eu insisto: lá eu vou escrever, eu vou escrever muito, eu vou cobrir eventos. É só falta dizer: eu vou exercer minha profissão e ser feliz. Mas isso eu não digo porque, na verdade, não precisa. Fica tudo ali latente, evidente e brilhando nos meus olhos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

?

Depois de quase 3 meses, a amiga sumida reapareceu. Não explicou, não se desculpou, não nada. Ligou como se não falasse comigo há 3 dias porque nem com a amiga que ficou alguns dias fora ou com a amiga que não conversava várias coisas há alguns meses a falta de empolgação era tanta.
Entendo que era uma ligação-de-rabo-entre-as-pernas, mas podia ter sido mais animadinha. Fazer o quê? Eu simplesmente continuei sem entender.

domingo, 19 de julho de 2009

Sweet Tea
Por Adriana Franco

Você colocou
adoçante ou açúcar
no seu chá-de-sumiço?

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Metaforizando

Porque roda gigante é lindo. Mas quando se está lá em cima o vento bate, a cabine balança e dá aquele frio na barriga, um medinho e vontade de descer. Mas é só lá em cima que a gente consegue a vista mais bonita.
Pós-graduanda

Acabo de me tornar mais uma estudante neste País. Agora sou pós-graduanda em jornalismo social pela PUC/SP. Bonito, né? E isso me faz TÃO FELIZ!

segunda-feira, 13 de julho de 2009

A magia do jornalismo
Carlos Alberto Di Franco

Gay Talese, um dos fundadores do New Journalism (novo jornalismo), uma maneira de descrever a realidade com o cuidado e o talento de quem escreve um romance, foi a grande estrela da Festa Literária Internacional de Paraty. Sua crítica da mídia pode parecer radical e ultrapassada. Mas não é. Na verdade, Talese é um enamorado do jornalismo de qualidade. E a boa informação, independentemente da plataforma, reclama talento, rigor e paixão.


Segundo Talese, a crise do jornalismo está intimamente relacionada com o declínio da reportagem clássica. "Acho que o jornalismo e não o Times, está sendo ameaçado pela internet", disse Talese à revista Época. "E o principal motivo é que a internet faz o trabalho de um jornalista parecer fácil. Quando você liga o laptop em sua cozinha, ou em qualquer lugar, tem a sensação de que está conectado com o mundo. Em Pequim, Barcelona ou Nova York... Todos estão olhando para uma tela de alguns centímetros. Pensam que são jornalistas, mas estão ali sentados, e não na rua. O mundo deles está dentro de uma sala, a cabeça está numa pequena tela, e esse é o seu universo. Quando querem saber algo, perguntam ao Google. Estão comprometidos apenas com as perguntas que fazem. Não se chocam acidentalmente com nada que estimule a pensar ou a imaginar. Às vezes, em nossa profissão, você não precisa fazer perguntas. Basta ir às ruas e olhar as pessoas. É aí que você descobre a vida como ela realmente é vivida."


A crítica de Talese, algo precipitada e injusta com o jornalismo digital, é um diagnóstico certeiro da crise do jornalismo impresso. Os jornais perdem leitores em todo o mundo. Multiplicam-se as tentativas de interpretação do fenômeno. Seminários, encontros e relatórios, no exterior e aqui, procuram, incessantemente, bodes expiatórios. Televisão e internet são, de longe, os principais vilões. Será? É evidente que a juventude de hoje lê muito menos. No entanto, como explicar o estrondoso sucesso editorial do épico O Senhor dos Anéis e das aventuras de Harry Potter? Os jovens não consomem jornais, mas não se privam da leitura de obras alentadas. O recado é muito claro: a juventude não se entusiasma com o produto que estamos oferecendo. O problema, portanto, está em nós, na nossa incapacidade de dialogar com o jovem real. Mas não é só a juventude que foge dos jornais. A chamada elite, classes A e B, também tem aumentado a fileira dos desencantados. Será inviável conquistar toda essa gente para o mágico mundo da cultura impressa? Creio que não. O que falta, estou certo, é realismo e qualidade.


Os jornais, equivocadamente, pensam que são meio de comunicação de massa. E não são. Daí derivam erros fatais: a inútil imitação da televisão, a incapacidade para dialogar com a geração dos blogs e dos videogames e o alinhamento acrítico com os modismos politicamente corretos. Esqueceram que os diários de sucesso são aqueles que sabem que o seu público, independentemente da faixa etária, é constituído por uma elite numerosa, mas cada vez mais órfã de produtos de qualidade. Num momento de ênfase no didatismo e na prestação de serviços - estratégias úteis e necessárias -, defendo a urgente necessidade de complicar as pautas. O leitor que precisamos conquistar não quer o que pode conseguir na TV ou na internet. Ele quer qualidade informativa: o texto elegante, a matéria aprofundada, a análise que o ajude, efetivamente, a tomar decisões.


A receita de Talese demanda forte qualificação profissional. "A minha concepção de jornalismo sempre foi a mesma. É descobrir as histórias que valem a pena ser contadas. O que é fora dos padrões e, portanto, desconhecido. E apresentar essa história de uma forma que nenhum blogueiro faz. A notícia tem de ser escrita como ficção, algo para ser lido com prazer. Jornalistas têm de escrever tão bem quanto romancistas." Eis um magnífico roteiro e um formidável desafio para a conquista de novos leitores: garra, elegância, rigor, relevância.


O nosso problema, ao menos no Brasil, não é de falta de mercado, mas de incapacidade de conquistar uma multidão de novos leitores. Ninguém resiste à matéria inteligente e criativa. Em minhas experiências de consultoria, aqui e lá fora, tenho visto uma florada de novos leitores em terreno aparentemente árido e pedregoso. O problema não está na concorrência dos outros meios, embora ela exista e não possa ser subestimada, mas na nossa incapacidade de surpreender e emocionar o leitor. Os jornais, prisioneiros das regras ditadas pelo marketing, estão parecidos, previsíveis e, consequentemente, chatos.


A revalorização da reportagem e o revigoramento do jornalismo analítico devem estar entre as prioridades estratégicas. É preciso seduzir o leitor com matérias que rompam com a monotonia do jornalismo declaratório. Menos Brasil oficial e mais vida. Menos aspas e mais apuração. Menos frivolidade e mais consistência. Além disso, os leitores estão cansados do baixo-astral da imprensa brasileira. A ótica jornalística é, e deve ser, fiscalizadora. Mas é preciso reservar espaço para a boa notícia. Ela também existe. E vende jornal. O leitor que aplaude a denúncia verdadeira é o mesmo que se irrita com o catastrofismo que domina muitas de nossas pautas.


Perdemos a capacidade de sonhar e a coragem de investir em pautas criativas. É hora de proceder às oportunas retificações de rumo. Há espaço, e muito, para o jornalismo de qualidade. Basta cuidar do conteúdo. E redescobrir uma verdade constantemente reiterada pelo jornalista Ruy Mesquita: o bom jornalismo é "sempre artesanato".


Grifo meu.
Artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, 13/07/09.

sábado, 11 de julho de 2009

Vik Muniz

O que curry em pó tem a ver com jujubas? O que espinhos de rosa têm a ver com fusíveis? O que bebês de plástico e besouros têm a ver com pêlos de gatos?
Com quantas coisas incongruentes, na lógica comum, a vida faz seus montinhos do dia-a-dia? Com quantas coisas aparentemente descombinadas se consegue chegar a uma obra de arte?


O texto mais legal das obras menos legais da exposição de Vik Muniz, em cartaz no MASP até dia 19 de julho.

Fiquei abismada com a exposição. Fiquei impressionada. Para mim, Vik é um gênio. Um artista plástico que faz uso da fotografia para "manter" suas inusitadas obras. Um artista que precisa da fotografia para exibir seus trabalhos vezes monstruosos, vezes minuciosos. Não sei nem dizer qual era a obra mais legal exposta, mas uma me deixou triste porque não conseguir "enxergar". Mesmo, como ele mesmo diz em um dos vídeos da mostra, me afastando da obra para me aproximar dela.

Por isso, hoje, o montinho do meu dia tem muitas imagens, diversas sensações e está maravilhado com o que viu.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Bancada dos sonhos

Eis que o programa de ontem (Museu do Futebol) foi micado. A fila estava gigante e eu não queria perder horas esperando para não entrar lá ou entrar e não conseguir ver nada. Então, desistimos.
Acabamos na Livraria Cultura. Depois de um livro adquirido seguimos para a seção de artes, em outra loja. E eu enlouqueci quando entrei e cheguei àquela bancada lotada de bloquinhos, cadernos, cartões e molesquines de todos os tamanhos, cores, estampas, formatos e, claro, preços.
Não resisti e comprei, mesmo não sabendo quanto eu tinha em conta. Como o cunhado tesorou a irmã de comprar um pra ela, fiz a surpresa e comprei um pra mim e outro para ela. E saí de lá infinitamente feliz e morrendo de vontade de ter milhares de dinheiros para comprar TODOS os tipos de cadernos, livrinhos, bloquinhos e cartõezinhos. A tentação era tanta que a meia hora que ficamos na loja nos mantivemos (eu e a irmã) em volta da mesa. Olhando todos os modelos, tipos, cores, tamanhos, formatos e, claro, preços. Se eu saísse de lá sem nada nas mãos seria certamente uma pessoa mais infeliz. Ah, se seria...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Apaixonada


É, não sei nem se apaixonada seria o termo. Mas é algo assim que Selton Mello tem despertado em mim (só de olhar esta foto já fico enfraquecida). Assisti por enquanto apenas 1 dos 3 filmes em cartaz: Jean Charles. Mas tenho gostado tanto de vê-lo em entrevistas na TV e em jornais e revistas que só faço me encantar. Domingo o assisti na Marília Gabriela. E ontem descobri-lo na capa da Bravo!. A entrevista também está aqui. Leia e depois me diga se é ou não para estar apaixonada por ele.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Santo de casa faz milagre


Confissão

Padre, queria me confessar. Pequei! Me rendi à preguiça e fiquei na cama até mais tarde no sábado. Mas Padre, pequei no domingo também. A cama estava tão gostosa que eu não me levantei e sequer tive coragem de dividi-la com o livro ou com outra atividade qualquer.

sábado, 4 de julho de 2009

Semaninha cultural

Na quarta foi teatro; na quinta, cinema. Um dia com a amiga; no outro, com a irmã.
Nas duas sessões músicas ótimas.
Uma de graça, a outra meia-entrada.
Ótimas companhias e programas delícias pro meio da semana. Podia ser sempre assim.