quarta-feira, 30 de abril de 2008

Gosto é gosto ou Puxando a sardinha pro meu lado

Eu estou a diagramar umas coisas para o trabalho. Pois bem. Fiz 5 sugestões de capa para o material. Pois bem. Em uma delas usei uma foto minhas, mas dei uma arte nela e ficou muito legal (eu achei!). Mandei as 5 sugestões e fiquei torcendo para escolherem a minha. Mas imaginava que não ia ser essa a idéia. Pois bem. Hoje recebi a resposta e a minha não foi escolhida. Só que eu fiquei tão triste, mais tão triste que não quero nem mais diagramar. Eles pediram o óbvio. E eu fiquei frustrada.

Agora comparem:Minha capa tão linda - e rejeitada!

Minha capa. Foto minha. Nada de óbvio do título. É SP sim, é a cidade sim. Não tem foto de luta, mas também não é o óbvio do óbvio.

A capa óbvia das óbvias - e ainda elogiada!


A capa mais óbvia que eu poderia fazer. A mais chavão. Ainda fiz outras (uma com esta foto em PB, outra com uma outra ilustração de prédios e uma outras com uma ilustração que eles usam sempre e até tinham sugerido).
Eles escolheram essa e ainda me parabenizaram pela idéia original (oi, cadê a idéia mesmo?).
Pois é, hoje meu sobrenome é frustração.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Trabalho, trabalho, trabalho e um feriado no meio

Tenho tido sorte. As semanas de muito trabalho acabam sendo as com feriado. Ou seja, não importa o quanto eu trabalhe porque há sempre uma folga no fim do túnel. Aliás, uma folga prolongada. Muito embora eu deva trabalhar na sexta-feira. Por minha conta mesmo, é que eu não suporto saber que tem um monte de coisa pra fazer.
Trabalhar em casa também tem disso: a gente fica meio workaholic. Não são só as folgas, não. Também tem trabalho em overdose e praticamente sem intervalo de almoço.
Na segunda foi das 9H às 22H. Embora eu tenha ido e voltado para a reunião nesse meio tempo. Porém, conto o deslocamento como trabalho afinal não fiz nada além. Muito pelo contrário, fiquei pensando nas mil coisas a fazer. Hoje foi das 8H30 às 19H30. E sem idas e voltas, só com um almoço rápido. Porque também tem isso: você vai até a sala, almoça e volta pro computador.
Amanhã tem mais. Mas de manhã tenho que resolver outras coisas, então pego no batente à tarde e espero terminr tudo até às 20H. Assim posso me dar o luxo de aproveitar o feriado com as leituras e com mais eu quiser.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Do elogio que devia ser uma cantada

"Você está muito mais mulher do que na época da faculdade."

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Sobre os sonhos e a realidade que atormenta
Não que eu esteja na melhor das condições para escrever, mas cansei de fingir. Desde o maldito dia 10 que te vi não paro de sonhar com você. E se fosse só sonhos tudo bem, mas não. Os sonhos são todos em 3D e me atormentam demais. Mil vezes eu me pergunto quase que retoricamente: Papai do Céu, por quê? E como não obtenho resposta me contento com a resposta que eu mesma inventei: Você me coloca em um dia incomum, em um caminho fora da minha rota normal em um dia em que eu não devia estar lá, no mesmo ônibus que o ser e só me faz notar quando ele desce do ônibus.??? Realmente não era para ser. E eu me consolo. Teoricamente. E sonho quase toda santa noite com ele. Não há sossego que chegue. Eu ainda não consegui sossegar. Menos ainda entender todo o significado disso tudo.
De costa, de longe, com uma roupa não repetida eu te reconheci. Eu olhei e disse: é ele! FODEU! Eu ainda sim prestei atenção e ele não atravessou a rua. Isso significa que eu passaria no ônibus por ele, no mesmo trajeto e poderia, enfim, verificar. E sim, era ele. Sem acreditar e sem saber eu levantei. Disse frases desconexas e fiquei de dentro do coletivo te olhando. E você, perdido, procurava um caminho. Minha vontade era gritar seu nome, te guiar, te seguir, saber onde ia, sinalizar que te via e fazer você me ver. Mas eu não fiz nada.
Eu vi, eu senti, mas travei. Não fui capaz de gritar, de descer, de seguir, de saber. Não era pra ser, senão tinha te visto, teria rolado ali mesmo - na frente dos passageiros e no meio do ônibus -, mas mais uma vez não foi.
Deve ter sido o acaso, embora eu não acredite nele.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Sobre My Blueberry Nights


* Estou apaixonada pelo Jude Law
* Natalie Portman é irritavelmente linda
* O título em inglês (My Blueberry Nights) é muito melhor que em português (Um beijo roubado)
* Amei a trilha sonora
* Achei que os 'fade out' foram usados em exagero
* Inacreditáveis as imagens do início e a fotografia do filme
* Foi mais que um excelente programa para uma tarde de quarta-feira
* Vale a pena assistir

terça-feira, 22 de abril de 2008

Feriado

Ai que feriado bom. Não aproveitei para ler nem para estudar. Aproveitei para dormir e descansar. Feriado de comidinhas gostosas, preguiça no último grau, risadas aos montes e bons programas. Sem saber, era tudo que eu precisava.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Oficina IMS

Oficineiros e Cláudio Willer na despedida da Oficina Literária
Sabe quando uma coisa é muito boa e legal? Amei fazer a oficina de Criação Literária no Instituto Moreira Salles, que acabou ontem. Deu uma peninha saber que acabou. Mas foi bom. Aliás muito bom. Principalmente que não achei que, para mim, seria tão produtiva. Agora a intenção é continuar a oficina by myself. É se aprofundar, ler autores importantes, escrever, treinar, tentar. Colocar em prática os conhecimentos adquiridos e adquirir outros.
Além, claro, de cultivar as pessoas que conheci lá.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Poetiza

Agora que disseram que eu posso/devo/vou escrever poemas, eu fico tentando o tempo todo.
E já fiz mais dois.
Segue abaixo o poema que fiz em versão do poema do Vitor, exercício da oficina literária:

Primeira Noite

Se de minhas mãos
Segregam leves dedos,
que de enleio traçam rotas
pelas ruas e alamedas
de seu peito;
Hei de ser teu!

Se de teu suor
Despetala-se o acorde de um óleo suave,
E a dor do orvalho crispado
faz da sua pele
o sabor mais doce da pecã;
Hás de ser minha!

Se do nosso calor
Arde verde sua brisa na minha sombra da tarde,
Para que do leito de nossa cama, ao córrego
De teu mundo inteiro em lâmina desagua
E me repartes, mulher

Que fique certo
A profana canção de jazz
Os puros versos viscerais
O sagrado rito comungado
Os místicos instantes
e os olhares de carinho

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Com tudo

A semana já começa agitada. Curso, oficina, trabalho, tarefas, reuniões, etc. Ainda bem que há um feriado no fim do túnel. E a semana que vem parece que vai ser mais calma. Essa vai ser caótica, já deu pra notar.
Mas mesmo que a segunda-feira tenha começado com chuva chata e tendo que acordar bem cedo, eu acordei às gargalhadas. Verdade. Sabe quando você acorda chorando? Pois é, hoje eu acordei gargalhando. Sonhei com alguma piada e com o circo que fui ontem. E acordei não me agüentando de rir.
E a semana podia ter começado melhor? Não pra mim.

sábado, 12 de abril de 2008

Anyone else, but you

Se eu vi e/ou ouvi um filme fofo nos últimos tempos foi esse: JUNO.

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Repercussão

Depois de ter sido tema de parte da aula da oficina ontem, as repercussões continuam. O poema, no final das contas, ficou com quatro versões: uma original e uma segunda versão do autor (Vitor), outra minha e, por último, uma do professor.
E ainda agora recebi o e-mail de uma das participantes que, ao ler as quatro versões, escolheu a minha e ainda emendou um poeminha ao final:
Menina pequena, grande mulher
Com tenra idade
Já sabe o que quer
É ou não é pra ficar feliz?
Vida de jornalista

Isso de ser jornalista é tão bom. Nas duas últimas semanas tenho trabalhado muito, mas muito mesmo. Do tipo pegar no batente às 07 da manhã e só largar lá pelas 07 da noite e só não esticar por conta dos outros compromissos. As tarefas não páram de aumentar, embora tenha concluído várias. Mas, por outro lado, hoje já encerrei. Quer dizer, mais ou menos, porque a gente fica sempre a postos, mas me sentar para os afazeres hoje não mais. Vou aproveitar a tarde para colocar o resto da vida em ordem - como as gavetas e armários que estão pela hora da morte e ainda ler os textos da oficina que estão só se acumulando.
Oficineira

Gosto de oficinas. Acho que mais do que de cursos. Porque são mais curtas e tem propósitos mais fechados. Acabam valendo mais a pena pelo aproveitamento que se tira delas. Enfim. Já mencionei aqui que ando fazendo uma. Pois é, é literária e tem 6 encontros, sendo 2 por semana.
E o que é mais legal são os exercícios propostos: fazer uma nova versão de um poema enviado por outro oficineiro, criar uma pseudo-entrevista consigo mas que as respostas sejam citações e epígrafes, além de claro trazer exemplos do tema proposto e criar - muito. Enfim. Gostei dos dois exercícios que fiz com mais dedicação e afinco: a versão do poema e a pseudo-entrevista que não fiz comigo mesma, mas criei um personagem. Ambas foram comentadas, ontem, em sala de aula.
Aí, aquela vontade de escrever que sempre bate e eu acabo deixando passar vai ser bem mais valorizada. Tô cheia de idéias e vontades de criar. Agora, só falta colocar (mais) em prática.

terça-feira, 8 de abril de 2008

.

Tudo ao mesmo tempo agora não. Pilhas de coisa pra fazer: do trabalho e de um curso. Mal dá tempo de ir ao banheiro e se ouve: o celular tocar e o MSN apitar. A menina do trabalho liga agendando uma reunião no horário do dentista. A mãe chama no MSN convocando você e o namorado para resolver coisas com o pai, sendo que você terá uma semana atribulada do começo ao fim. Você nem sabe o que resolve primeiro: as coisas do trabalho, que te pagam; ou as coisas do curso, que você paga. Que difícil! É nesse momento que eu queria ser todas.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

A novela do diploma

Não é a toa que chove sem parar. Meu diploma chegou hoje à faculdade. E daqui a pouco eu vou buscar! EBA! Amanhã resolvo meu MTB e fico feliz e aliviada.
Fim dos dias

Acho que é hoje que São Paulo vai se acabar em água. E eu só fico rezando para não ter que ir até o trabalho hoje. MESMO. Porque além da chuva, hoje tem o curso e eu não queria faltar.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Quem canta seus males espanta

Ontem mais que comprovei o tal dito popular. Estava no ônibus voltando para casa quando uma menina adentrou o coletivo. Não pude deixar de reparar que ela tinha fones em suas orelhas e estava balbuciando as palavras da música que ouvia. Mas, de repente, acho que surtou. Ela sentou antes da catraca e começou a cantar a música. Sim, em alto e bom som. Para que os poucos passageiros a ouvissem.
Pois bem, a princípio ela cantava em média altura, então não eram todos os parcos passageiros que a podiam ouvir. Mas quando ela passou pela catraca e ficou esperando seu ponto em frente à porta e ao lado do cobrador. Pois bem. A menina começou a cantar alto. Mesmo. E terrivelmente desafinada.
Ela estava se achando em cima de um palco, só podia. E ainda simulava um dança. Eu estava me sentindo torturada. Ela cantava tão mal que eu não consegui nem ao menos saber se a música que ela cantava era conhecida ou não.
Eu gosto muito de cantar, mas sei bem que sou péssima. Por isso, preservo os ouvidos alheios e aproveito momentos como chuveiro, em frente ao computador, no carro ou um show para soltar a voz. E sempre ao lado de conhecidíssimos. Se não, negativo.
E ela estava lá, em pleno busão soltando a voz. Se pelo menos cantasse bem, eu teria adorado, mas era ruim a coitada - que ainda por cima estava se achando! Só sei que naquele ritmo não é só os males que ela vai espantar não, vai ser a cidade inteira.