quarta-feira, 29 de junho de 2005

"O amor não existe. O que existem são provas de amor", ouvi dizer certo dia num filme. Não sei se concordo ou se no fundo as tais "provas de amor" seriam apenas as pontas mais visíveis de algo que pode ser cotidiano, que pode estar imerso em pequeninos gestos, manias, carinhos, idiossincrasias, discussões, olhares... Saber se seu jeito único de dormir pode ser o amor, abraçá-la durante um filme no cinema por ser o amor, reconhecer seu "bico" porque não gostou de algo pode ser o amor. Um riso largo? O amor. Um abraço inesperado? O amor. Uma vontade inexplicável de chorar? O amor. Um torpedo no meio da tarde? O amor. A saudade repentina? O amor. O café-da-manhã juntos? O amor. Uma rusga mal lançada? O amor. Um livro que a gente de repente quer ler? O amor. Amor que só se esconde de quem o teme.

Tirei daqui!

segunda-feira, 27 de junho de 2005

Sabe quando você vive aquele momento: Galvão, eu já sabia! ?
De verdade eu não sei o que acontece com este blog. Eu tinha, do verbo no passado, do verbo não ter mais, uma formatação bonitinha para o blog. Com tamanho, tipo e cor para as letras. Na verdade eu ainda tenho, porque continua tudo lá tão bonitinho e certinho, mas este blog não quer aceitar. Então, quando escrevo tenho que reformatar. Acontece, porém, que eu tenho este blog a muito tempo. Mas não dá para ler nada. Portanto, eu tenho que formatar post por post. Hoje só fiz tudo que se passou durante 2005. Conforme tiver tempo e paciência e se der vou fazendo, ou melhor, re-fazendo todo o resto. Se alguém tiver idéia de como ajeitar tudo sem ter que fazer um a um, por favor me ajude.

segunda-feira, 20 de junho de 2005

Ele disse nunca mais! Embora eu não acredite, a dúvida suspendeu-se no ar como fumaça de cigarro. E ficou. Permanece. Impregnou no cabelo, na roupa, na alma.
Abriu a porta do elevador, a de casa, a do guarda-roupas e por fim a do coração. Ganhei aquele anel.
Cenas, palavras, caras e bocas, percurso, confissões, risadas, propostas... Somente lembrar é proibido. Algumas coisas permanecem intocáveis. Outras é bom desvendar. Conhecer para entender; perceber, analisar, reparar para imaginar.
Sem palavras, sem ação, sem coragem.
Queria poder, aceitar, fazer parte. Até quando? Nunca vai acabar: sina, Karma, destino, química, cumplicidade, desejo. Que nome se dá para isso? Nem eu sei.

***

Eterno, do verbo para sempre. Que se conjuga no futuro do presente, às vezes no pretérito-mais-que-perfeito, porque lá é que duram as coisas realmente eternas. Talvez, entre mim e ele as coisas não passem mesmo de um pretérito imperfeito, quebrado, deixado, vazio. Pouco importa se o modo é indicativo ou subjuntivo, isso não mudaria nossa condição no presente.
Prefiro deixar no pretérito, o perfeito. Porque assim, quem sabe, ele nos remeta para a condição de um futuro do pretérito e tornemo-nos um casal no imperativo.

sábado, 18 de junho de 2005

Moacyr Scliar disse tudo:

A cumplicidade

Se outro mérito o namoro não tem há um pelo menos que basta para consagrá-lo, e que se resume na reabilitação da palavra cumplicidade.

Que é, vamos reconhecer desde logo, um termo sinistro. Cúmplice é a pessoa que colabora em um roubo, em um crime. Cumplicidade seria, portanto, motivo para denúncia, para manchete de jornais: "Existem evidências de cumplicidade no assassinato. Convenhamos, a simples leitura da palavra faz com que a gente se sinta mal. Lembra-nos os obscuros meandros da mente humana, os medonhos segredos que pessoas podem ocultar, e que resultam de uma associação perversa, uma associação cujo único objetivo é o Mal.

A coisa muda inteiramente de figura quando falamos na cumplicidade entre namorados. E todos nós sabemos do que estamos falando; estamos falando de uma situação peculiar, que às vezes nem dura muito tempo, mas que depois será lembrada com saudade.

De que resulta a cumplicidade entre os namorados? Em primeiro lugar, de sua capacidade de desligamento. Que é um tipo especial de desligamento; não é aquele "tô nem aí" do cara que não quer nada com nada, que dá de ombros para a vida; um desligamento que envolve até certo ressentimento, certa amargura. Os namorados se desligam do mundo, mas isto resulta da própria situação que vivem. É como se estivessem isolados numa cápsula espacial, uma cápsula que ruma para uma galáxia muito, muito distante - a galáxia da paixão. Nesta cápsula só há lugar para duas pessoas. Ninguém mais ali faz falta. Namorados se bastam, e, porque se bastam, se desligam, passam a viver um para o outro. As outras pessoas miram o casal que se beija, se abraça, se acaricia; miram com ternura, miram com inveja, miram até com rancor - sim, a turma do "pouca vergonha" ainda existe. Mas os namorados simplesmente ignoram tais olhares, ocupados que estão em seus próprios negócios amorosos. Às vezes criam um idioma próprio, e até codinomes: o zozoco e a zozoca, o neguinho e a neguinha, o pupilulo e a pupilula (não vou identificá-los, porque não sou dedo-duro, mas trata-se, acreditem, de pessoas reais, agora casadas há muitos anos).

Claro, cumplicidade não é exclusiva de namorados. Há cumplicidade entre pais e filhos, cumplicidade entre irmãos. Mas a cumplicidade entre namorados é diferente delas, entre outras razões porque é ameaçada de transitoriedade. Quanto tempo decorrerá até que a cápsula espacial comece a perder o impulso que lhe deu o combustível do amor? Quanto tempo decorrerá para que o namoro comece a ser minado pela rotina? São perguntas inquietantes. Mas estejam seguros, algo sempre restará da cumplicidade. No corpo da amada ou no corpo do amado não ficam impressões digitais, mas as lembranças permanecem. Muitas vezes acontece que veteranos casais trocam um olhar na festa em meio aos numerosos convidados de uma festa ou de um casamento; e, ao se olharem, sorrirão, como o fizeram por muitos anos. É a cumplicidade que retorna. O amor só é eterno enquanto dura, mas a cumplicidade fica.

quarta-feira, 15 de junho de 2005

Definitivamente trabalhar sob pressão não funciona! O pior de tudo é que você fica tão agitado que não consegue nem produzir. Mas é isso. Um pouco de (muito) chocolate, pelo menos ajuda aliviar a tensão. Mas honestamente não vejo a hora desta semana terminar. Queria férias do trabalho também!!! Com tanta tensão assim não vai rolar férias.
Pelo menos vou fazendo os programinhas bons. Mais tarde tem encontro com a Xará! Algumas coisas na vida tem que compensar.
Aliás, o final de semana e dia dos namorados foram ótimos. Fiz muitas coisas e amei. Perfeito. A propósito ganhei uma calça. Não sei como ele consegue tanto acertar meus números. Se tem uma pessoa no mundo que sabe me comprar roupa é ele!!!

sábado, 11 de junho de 2005

Tudo passa... e eu estou terminando o presente do namorado. Enfeitei a caixa, que agora espero secar. Gravando o CD. O outro acho que não vai dar tempo, mesmo porque preciso urgentemente terminar uma matéria até amanhã às 18H. Será que vai dar tempo, eis a questão!
Mas, pelo menos, a calma voltou... naquelas. Pressão, pressão, pressão. Fechar a revista no prazo eis a questão, como diria o Bruno: O circo está se fechando! Até quarta, edição 86 fechada. Não tenho quase nada pronto, tenho a sensação de estar sendo imprensada por duas paredes e ainda pelo chão e pelo teto. Isso ou nada. Caso contrário, sem trabalho. Rezar faz parte da missão. Pena que nem todo mundo colabora. E o medo é inerente a todos. A redação está sob pressão. Será que eu sei trabalhar sob pressão? Creio que não.

quarta-feira, 8 de junho de 2005

Tem dias em que o sorriso de uma criança, um motorista bacana que abre a porta fora do ponto e uma senhora simpática transformam o dia. Mas hoje não. Nem isso.

segunda-feira, 6 de junho de 2005

Pensamentos a milhão em uma cabeça parada. Seria mais fácil se os pensamentos estivessem parados em uma cabeça a mil?

domingo, 5 de junho de 2005

sábado, 4 de junho de 2005

Já comprei o som. Hoje. Já escolhi as frases e recortes de revistas que eu tenho. Ontem. Tenho que separar as fotos, xerocá-las. Amanhã. Ansiedade. Todos os dias.

quarta-feira, 1 de junho de 2005

Eu decidi. Vai ser mesmo o presentão e decidi que as surpresas românticas continuarão. Então vai ser assim: vou comprar um som (destes portáteis e tal) e vou colocar em outra caixa. Na tampa da caixa (que deve ser consideravelmente grande) vou fazer uma colagem de fotos do casal, com frases, desenhos, gravuras e etc... tudo que remeta ao amor, enfim dia dos namorados e ainda vou gravar mais dois cds: um com nossas canções (bem básico) e outro com músicas gostosas para se ouvir a dois.
Portanto, quem tiver frases fofas ou imagens legais pode me indicar porque é muito bem vindo!!!