sábado, 29 de janeiro de 2005

Eu não sei se é carência, TPM, pressentimento, fome, agitação, impaciência, saco cheio, tristeza, saudades, indecisão, o diabo a quatro ou um anjo triste. Só sei que tenho uma revolução dentro de mim e parece que não vai acabar tão cedo. Só queria que hoje as coisas fossem um pouco mais calmas por dentro, já que por fora a calmaria é constante.
Pra espantar, as unhas se coloriram de vermelho hoje. Será que funciona?

sexta-feira, 28 de janeiro de 2005

Eu queria um livro que me falasse coisas essenciais porque as coisas aqui andam meio raras. To sentindo falta de um sentido. Comecei a ler São Bernardo, mas para falar a verdade eu achei muito chato. Eu gosto de Graciliano, mas esse não é o momento. Queria algo deveras profundo, significante. Mas o quê?
Pelo jeito a TPM vem vindo, cheia de força. E o melhor a fazer é ir dormir.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

Eu fui assistir Alexandre - o grande - com Alexandre - o pequeno e meu! O filme é bárbaro (glup?), o tal beijo de Collin Farrell com outro homem nem é nada assim de BEIJO e o Jared Letto está simplesmente lindo no filme. Até Alexandre se apaixonou por ele e também com aquilo tudo quem não se apaixonaria ? E ainda tem o par de olhos azuis mais lindos do planeta.
E agora quero muito assistir Perto demais.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2005

Feriadinho com cara de sabadão e um resto de semana pra lá de horrível. São Pedro só pode ter esquecido que é verão e no verão, que eu saiba, não chove esse tanto e muito menos faz frio.
Será que tem algum geriatra aí no céu pra examinar esse velhinho?

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

E teve Pavê e bolo gelado e o namorado desconfiou, mas fez de conta que não. Mesmo cansado veio me trazer em casa todo contente pela surpresinha. No domingo teve filme no sofá (Shrek 2).
E as férias estão no fim, só falta uma semana. Contagem regressiva.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2005

Pronto! O Pavê de Sonho de Valsa para o namorado que faz aniversário amanhã (como se tivesse outro) já está pronto.
As unhas também já estão devidamente afrancesadas. Só falta esperar pela meia-noite para dar um telefonema.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

Hoje eu peguei umas fitas antigas. Engraçadíssimo. Eu gostava mesmo era de entrevistar os outros e que figura.
Nas fitas tinham coisas realmente antigas. Dos idos de 1990, quando eu ainda usava cabelo curto e franjinha, aparelho fixo (que nem sempre estavam aonde deviam - nos dentes - virava e mexia a pecinha caía e eu exibia só uma pecinha), tinha a Leda, tinha cachorros, tinha irmão que ainda chupava chupeta. Sim, eu tinha só oito anos e passava as férias na praia.
Em outra fita tinha o filme Lili, que eu não assisti, só passei pra frente. Mas fiquei com a musiquinha na cabeça (O mundo gira depressa/ E nestas voltas eu vou/ Cantando a canção tão feliz/ Que diz/ Hi Lili hi lili hi lo...) e mais pra frente tinha o segundo capítulo do programa A Turma do Balão Mágico (Chega mais um pouco/ vai ter circo/ Vai ter banda/ Vai ser bom demais/ Chega mais um pouco/ Quanto mais gente vem ver/ Mais gente vai ver mais/ Tem até fantasma engarrafado/ E um dragão ligado num bujão de gás.)
Juro que até chorei de saudades da minha infância.

Meus oito anos (Casimiro de Abreu)

Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!

Como são belos os dias
Do despontar da existência!
- Respira a alma inocência
Como perfumes a flor;
O mar é - lago sereno,
O céu - um manto azulado,
O mundo - um sonho dourado,
A vida - um hino d'amor!

Que auroras, que sol, que vida,
Que noites de melodia
Naquela doce alegria,
Naquele ingênuo folgar!
O céu bordado d'estrelas,
A terra de aromas cheia,
As ondas beijando a areia
E a lua beijando o mar!

Oh ! dias da minha infância!
Oh ! meu céu de primavera!
Que doce a vida não era
Nessa risonha manhã!
Em vez das mágoas de agora,
Eu tinha nessas delícias
De minha mãe as carícias
E beijos de minha irmã!

Livre filho das montanhas,
Eu ia bem satisfeito,
Da camisa aberta o peito,
- Pés descalços, braços nus -
Correndo pelas campinas
À roda das cachoeiras,
Atrás das asas ligeiras
Das borboletas azuis!

Naqueles tempos ditosos
Ia colher as pitangas,
Trepava a tirar as mangas,
Brincava à beira do mar;
Rezava às Ave-Marias,
Achava o céu sempre lindo,
Adormecia sorrindo
E despertava a cantar!

Oh ! Que saudades que tenho
Da aurora da minha vida,
Da minha infância querida
Que os anos não trazem mais!
Que amor, que sonhos, que flores,
Naquelas tardes fagueiras,
À sombra das bananeiras,
Debaixo dos laranjais!
Se existem dois filmes que marcaram a minha infâncias foram: Meu pé de laranja lima e Lili - O filme.
Agora sim eu to começando a gostar do BBB5. No começo, tava achando tudo bem sem graça, todo mundo chato. Mas já to pegando gosto pela coisa. Adorei que a Juliana saiu e odeio gente que joga. Apesar de saber que é um jogo, uma disputa por um milhão de reais, eu não sei se lá dentro eu saberia jogar.

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

É assustador ver que muitas pessoas, principalmente meninas, que estudaram com você já são mães. A grande minoria se casou, mas já tem filhos. Inevitavelmente recai a pergunta: Estou velha demais ou o resto do mundo que tem muita pressa?

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

O aniversário do namorado está chegando. E eu já comecei a me preparar. O pior de tudo é que ele vai ter muito pouco tempo pra mim, de agora em diante.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2005

Mais um dia com o sobrinho gostoso. Só que hoje ele tirou o dia para zoar a tia dele. Dois gorfos daqueles, de dar banho na tia e depois ele ainda ficou com a maior cara de sapeca dando risada de mim. E eu posso, com isso?
Você acha pouco? Pois então continue a ler.
Estava com o João Vitor no colo, sentadinha do lado de fora vendo o meu distinto namorado e meu concunhado pegando manga do pé. Conversa vai, conversa vem eu viro o João e o que encontro? Sim, não bastando tudo que ele já tinha feito ele fez cocô em mim. Vazou pela perna dele, pelas costas, por tudo e a titia aqui ficou inteirinha suja! E depois ele ainda deu risada de mim.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2005

Pelo menos, metade da vida se resolve. E eu posso até respirar aliviada, por ele.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

Tem coisas que só acontecem em casa. E outras, só comigo.

Ontem eu adorei Hoje é dia de Maria. A menina trabalha muito bem e acompanha como uma veterana todo o elenco de grande porte - Estênio Garcia, Fernanda Montenegro, Rodrigo Santoro, Osmar Prado, Letícia Sabatella. E apesar de ser uma história baseada nos contos infantis, com músicas de crianças é uma história triste, cheia de conteúdo e significados. Ou seja, não é para criança assistir. O cenário é lindo, montado em uma cúpula que parece que está sendo chamada de doma, fora do Projac e mistura cenário de verdade como a casa, o milharal, a terra com o pano de fundo de cromaqui, aonde se é possível aplicar seja qual for o cenário distante. É mais uma superprodução global, cheia de pompa e circunstância, mas que infelizmente só vai durar oito capítulos.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

Eu até ia postar sobre como a minha primeira semana do ano foi trash, mas o dia de hoje me trouxe coisas tão boas que eu deixei para lá.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

domingo, 9 de janeiro de 2005

Você sabe que mais hora menos hora isso vai acontecer. Não faz nada para apressar as coisas, mas também não fica fugindo. Simplesmente deixa acontecer, rezando para que isso nunca chegue de fato. Mas aconteceu. E eu fico me sentindo culpada. E o pior: sem realmente o ser.
Ai, ai, como é difícil lidar com sentimentos.

sábado, 8 de janeiro de 2005

Enquanto você me ama na teoria, eu te amo na prática.
Férias é sempre igual: dorme tarde, acorda tarde, acorda tarde, dorme tarde. E, desta vez, eu não tenho nem o que fazer. Isso já está me dando nos nervos.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

Arranjei uma nova mania. Parece brinquedo novo. Não paro de gravar cds. Já foi um pro namorado, ou melhor dois, um para minha mãe. Agora to fazendo um para mim só com música de filmes estrangeiros e depois ainda vou fazer mais um de trilhas sonoras só de filmes brasileiros.

E ficou assim, este:
Leaving on a jet plane - Armaggedon
I don`t wanna miss a thing - Armaggedon
I have nothing - O guarda costas
I will always love you - O guarda costas
Cruisin - Duets
Out of reach - Bridget Jones
Tiny Dancer - Quase Famosos
Your song - Moulin Rouge
Come what may - Moulin Rouge
I`ll fly away - Moulin Rouge
Love Medley - Moulin Rouge
She - Um lugar chamado Nothing Hill
The way you look tonight - O casamento do meu melhor amigo
I say a little prayer - O casamento do meu melhor amigo
Pretty Woman - Uma linda mulher
That Thing you do - The wonders
You are so vain - Como perder um homem em 10 dias
Let stay together - Como perder um homem em 10 dias

Agora ainda falta pesquisar as músicas dos filmes brasileiros.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

Ontem eu saí para ir na loteria, aqui perto. Cheguei lá e estava a maior fila e na mesma hora fiquei arrependida de ter enrolado tanto para sair de casa. Mas mesmo contrariada entrei na fila pensando: "Vai que dá estes números e eu não joguei, minha mãe me mata!" Quando faltavam apenas umas duas ou três pessoas para serem atendidas e chegar a minha vez comecei a passar incrivelmente mal. As pernas tremiam, a mão suava frio e a vista estava ficando turva, embaçada, negra. Comecei a me abanar e a respirar fundo para ver se passava, mas eu fui piorando e comecei a não mais enxergar quem estava a minha volta. Recostei no balcão, meio longe da fila e nada de melhorar. Até que escuto ao longe: "Moça, a senhora tá passando mal?" E eu tive tempo de responder: "Estou, acho que vou desmaiar." Não tava vendo mais nada e só ouvia o povo se mexendo, "pega uma cadeira" . Senti alguém me pegando pelo braço, me sentando e abaixando meu tronco. E comecei a me sentir melhor. Aos poucos a visão foi ficando normal e vi um senhor me ajudando. Trocentas pessoas à minha volta, mais a fila da loteria toda me olhando. Colocaram sal embaixo da minha língua, me fizeram beber água, tentaram medir a minha pulsação. Perguntaram minha idade, meu nome, um telefone, meu endereço. Maior pânico. O senhor me levou até a drogaria, que é do lado, e mandou medir minha pressão (detalhe: 8 por 6). E ele fez toda questão do mundo de me levar em casa de carro, sendo que estávamos apenas a duas quadras da minha casa. Eu nunca vi tanta gente desconhecida e comovida por minha causa. Me deu o maior medão, mas no final ficou tudo bem. Depois cheguei em casa e fui deitar para me recuperar da queda de pressão. Mas o senhor foi um anjinho comigo e me deixou até contente de ver que ainda existem pessoas bacanas no mundo. Ele inclusive me contou que Adriana é o nome da neta dele, mas que ela só tem 18 anos.
Começar o ano passando mal deste jeito sem motivo é do mal.
E eu ainda preciso voltar lá e agradecer - mais uma vez - ao senhor que me ajudou.

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

A frase da vez foi: QUAL QUE É O NORO QUE VOCÊ PREFERE? Meu tio repetiu exaustivamente a frase para os meus pais. O intuito era saber se o meu namorado, Alexandre, ou se o noivo da minha irmã era o preferido. Detalhe que não é genro, para ele, é noro. E meu pai ainda respondeu: Tanto faz Humberto, não sou eu que vou casar com eles.
Mas a frase ainda tinha variações como: Tirando o Alexandre, qual que é o noro que você prefere? Ou tirando o Helder, qual é o noro que você prefere?
Meu tio é mesmo uma figuraça.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2005

Voltei ontem, mas não estava com pique de escrever. Então acabei deixando para agora, ou seja, quando desse a vontadinha.
O final do ano e o príncipio de 2005 foram muito bons. Tudo foi em abundância: sol, piscina, comida, bebida, namorado, família, risada, baralho, Primo Basílio, sonhos malucos, calor.
Agora 2005 começou e a vontade é de fazer muitas coisas.